ARANDA, A. N.

BARBOSA-FERREIRA, M.

CANSIAN, K.

COSTA, J. A.

GRISOLIA, A. B.

LONGO, M. L.

REIS, F. A.

SILVA, M. C.

SOUZA, L. H.

VARGAS JUNIOR, F. M.

Portuguese

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 XVIII SIMPOSIO IBEROAMERICANO SOBRE LA CONSERVACIÓN Y UTILIZACIÓN DE RESURSOS ZOOGENÉTICOS            24  LEVANTAMENTO E VALIDAÇÃO DE HIPÓTESES RELACIONADAS AO FENÓTIPO DE OVELHAS PANTANEIRAS: CONTRIBUIÇÕES PARA O PADRÃO RACIAL.  Aranda A.N.1*, Silva M.C.2; Souza L.H.2, Longo, M. L.2, Cansian, K.3; Costa, J.A.4; Reis, F.A.4,  Barbosa-Ferreira, M.5. Vargas Junior F.M.2; Grisolia A. B.1  1Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, Brasil. *allana.novais@live.com 2Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, Brasil.  3Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Brasil.  4Embrapa Caprinos e Ovinos, Campo Grande, Brasil. 5Anhanguera-Uniderp, Campo Grande, MS, Brasil.  Palavras chave: Etnozootecnia Morfometria Ovinotecnia Pantanal  Resumo Acessar o conhecimento tradicional pode ser estratégico para caracterizar um grupo racial localmente adaptado. Assim, mais de 40 entrevistas foram direcionadas a acadêmicos, criadores, funcionários de fazendas e entusiastas da raça ovina Pantaneira de quatro municípios do Mato Grosso do Sul, Brasil. Aleatoriamente, foram registrados áudios e anotações durante atividades de pesquisa, extensão, encontros agropecuários ou técnico-científicos relacionados com ovinocultura entre 2015 e 2017. Em paralelo, medições biométricas foram realizadas para testar hipóteses oriundas das entrevistas. Avaliou-se 201 ovelhas Pantaneiras adultas, de três rebanhos: A (n=86), B (n=45), C (n=70). Quatro hipóteses tiveram destaque sendo selecionadas para validação: i) presença de lã na cabeça implica na presença de lã no pescoço; ii) presença de lã nas pernas é raro; iii) é comum observar ovelhas com lã ou com ausência de lã na barriga; iv) orelhas compridas, que passam a comissura labial, descaracterizam esse tipo de ovino. Dentre o total de ovelhas, 52.5 % apresentaram lã na cabeça. Dessas, 74,3% tinham lã no pescoço concomitantemente, ou seja, 25,7 % dos animais tinham lã na cabeça e o pescoço pelado, contrariando a hipótese i. Menos de 1 % apresentou lã nas pernas, 26 % apresentou lã na barriga e 74 % tinham barriga deslanada, validando as hipóteses ii e iii. Com relação à hipótese iv, menos de 0,5% dos animais apresentou a característica indesejável, portanto, pouco útil na discriminação dessas ovelhas. De modo geral, as entrevistas auxiliaram a identificação de peculiaridades fenotípicas, contribuindo para a definição de um padrão racial junto à associação brasileira de criadores de ovinos.  

Levantamento e validação de hipóteses relacionadas ao fenótipo de ovelhas pantaneiras: contribuições para o padrão racial.

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Levantamento e validação de hipóteses relacionadas ao fenótipo de ovelhas pantaneiras: contribuições para o padrão racial.

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