Com objetivo de estudar o comportamento de porta-enxertos de maracujazeiro em relação à resistência a Fusarium spp, no ano de 2012, em Terra Nova do Norte/MT, foram conduzidos dois ensaios, por três anos, nas propriedades do Sr. Pedro e do Sr. Maciel, com histórico de fusariose em maracujazeiro. As mudas foram conduzidas no viveiro da COOPERNOVA e foram utilizados os porta-enxertos dos seguintes genótipos: (T1) CPAC M5-H-67, (T2) CPAC MJ-H-65, (T3) CPAC MJ-H-66, (T4) Gigante Amarelo, (T5) CPAC MJ-45-03, CPAC MJ-H-68, (T6) P. edulis (PE), (T7) Passiflora nitida e (T8) P. alata, sob a copa da cultivar BRS Gigante Amarelo. Os materiais foram fornecidos pela Embrapa Cerrados, pelo Dr. Dr. Givanildo Roncato e COOPERNOVA. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso. Cada unidade experimental foi constituída de quatro plantas com espaçamento de 4 m entre plantas e 3 m entre ruas Os tratamentos 6 e 8 foram as testemunhas suscetível e resistente, respectivamente. Na propriedade do Sr. Pedro, onde o solo é mais argiloso, as plantas começaram a apresentar sintomas de fusariose mais cedo, em relação à área do Sr. Maciel, que é mais arenosa. Os tratamentos: 4 (Gigante Amarelo) e 6 (P. edulis) foram os que apresentaram maior mortalidade de plantas, nas duas propriedades, o que já era esperado, uma vez que são materiais extremamente suscetíveis à fusariose. Os tratamentos 1 (CPAC M5-H-67), 3 (CPAC MJ-H-66), 5 (CPAC MJ-45-03) e 8 (P. alata), apresentaram entre de 25 e 50% de mortalidade, na propriedade do Sr. Maciel, possivelmente, como resultado do manejo, uma vez que as mesmas apresentaram mortalidade menor na área do Sr. Pedro, mesmo esta possuindo solo mais argiloso. Os tratamentos 2 (CPAC MJ-H-65); e 7 (P. nítida) apresentaram menor mortalidade ao longo das avaliações, nas duas propiedades. O tratamento 8 (P. alata), não apresentou mortes de plantas na propriedade do Sr. Pedro, o que era esperado, uma vez que esse material é resistente a fusariose do maracujazeiro