BATISTA, F. K. O.

CARVALHO, M. A. de F.

CARVALHO, R. C. da S.

CASTANHEIRA, D. T.

GUEDES, J. M.

GUIMARÃES, R. J.

KNUPPEL, C. A.

Portuguese

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TAXA FOTOSSINTÉTICA E CONDUTÂNCIA ESTOMÁTICA DE CAFEEIROS CULTIVADOS COM DIFERENTES TIPOS DE MANEJO CA Knuppel, Graduanda em Agronomia/UFLA; RCS Carvalho, Graduando em Engenharia Agrícola/UFLA; DT Castanheira, Doutoranda em Fitotecnia DAG/UFLA; FKO Batista, Bolsista de Iniciação Científica - Graduanda em Agronomia/UFLA; JM Guedes, Pesquisadora DAG/UFLA; RJ Guimarães, Professor DAG/UFLA; MAF Carvalho, Pesquisadora Embrapa-Café A escassez hídrica e a distribuição irregular das chuvas comprometem diretamente a produtividade e qualidade do café produzido nas principais regiões cafeeiras do Brasil. Algumas estratégias de manejo podem ser adotadas para melhorar o microclima do cafezal e reduzir os impactos causados pelo aumento da temperatura média anual e pelo déficit hídrico. As características fisiológicas, como a fotossíntese e condutância estomática, estão diretamente relacionadas às limitações enfrentadas pelas culturas, principalmente devido às alterações climáticas.  O experimento foi instalado em uma área localizada no setor de cafeicultura na Universidade Federal de lavras – UFLA, em Lavras-MG, sendo o cafeeiro implantado em janeiro de 2016. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições, em esquema fatorial (3x2x5) em parcelas sub subdivididas. O fator A, parcela principal, foi composto por três tipos de manejo do mato: uso de mulching, uso de braquiária e manejo convencional. O fator B foi constituído por tipos de fertilizantes: fertilizante convencional e fertilizante de liberação controlada, alocado na subparcela. O fator C foi constituído por condicionadores de solo: casca de café, gesso agrícola, polímero hidrorretentor, composto orgânico e testemunha, alocado na sub-subparcela, perfazendo um total de 30 tratamentos. Cada sub-subparcela foi constituída por 6 plantas, sendo consideradas como plantas úteis as quatro centrais. Aos 180 dias após a implantação, avaliou-se a taxa fotossintética líquida (A - µmol CO2 m-2 s-1) e a condutância estomática (gs - mol H2O m-2 s-1) com o auxílio de um sistema portátil de análise de gases a infravermelho (IRGA LICOR – 6400XT). As avaliações foram realizadas entre as 8 e 10 horas da manhã, sob luz artificial (1000 µmol m-2 s-1), utilizando sempre folhas completamente expandidas, localizadas no terceiro nó a partir do ápice do ramo. A análise de variância dos dados foi realizada com auxílio do software de análise estatística SISVAR. As médias obtidas foram comparadas pelo teste de médias Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Resultados e conclusões Não foi constatada significância para as interações entre os fatores para ambas as variáveis estudadas. Para a taxa fotossintética nenhum dos fatores estudados foram significativos. Já para condutância estomática os fatores manejo do mato e tipos de fertilizantes apresentaram diferença significativa pelo teste F, ao nível de 5% de probabilidade (Tabela 01).  Tabela 1 -Resumo de análise de variância para fotossíntese e condutância estomática de cafeeiros em função das fontes de variação (FV) manejo do mato (M), tipo de fertilizantes (F) e condicionadores do solo (C).    Quadrados Médios FV GL Fotossíntese Condutância Estomática Bloco 2 6,17 0,0120* M 2 16,16 0,0016 Erro A  4 2,99 0,0006 F 1 5,51 0,0056* MxF 2 0,57 0,0007 Erro B  6 2,18 0,0005 C 4 1,43 0,0011 MxC 8 3,18 0,0005 FxC 4 2,77 0,0007 MxFxC 8 3,94 0,001 Erro C 48 2,33 0,0004 CV A (%)  23,62 30,02 CV B (%)  20,12 27,46 CV C (%)  20,83 25,76 *Significativo pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade.   Verifica-se que a maior condutância estomática foi observada nos tratamentos com o uso do mulching e braquiária (Tabela 02). O cafeeiro com submetido ao manejo convencional do mato apresentou menor condutância estomática o que, possivelmente, está associado a ausência de cobertura do solo nesse tratamento.  Tabela 02 Umidade e compactação do solo (%) da lavoura cafeeira cultivada com diferentes tipos de manejo. Manejo do Mato Fotossíntese Condutância Mulching 7,86 a   0,10 a Braquiária 7,62 a  0,09 a Convencional 6,49 a  0,07 b *As médias seguidas pelas mesmas letras, não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.  Em relação aos fertilizantes, nota-se pela Tabela 03 que o fertilizante de liberação controlada proporcionou maior condutância estomática, quando comparado ao convencional. Resultado esse confirma a relação direta entre a condutância estomática e a nutrição das plantas, principalmente em relação ao N e K. Os fertilizantes de liberação controlada diminuem as perdas dos nutrientes e, consequentemente, aumentam a eficiência das adubações.  Tabela 03 Umidade do solo (%) da lavoura cafeeira implantada com o uso de diferentes condicionadores de solo. Condicionador de Solo Fotossíntese Condutância Estomática Libertação Controlada 7,58 a  0,09 a Convencional 7,08 a  0,07 b *As médias seguidas pelas mesmas letras, não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os maiores valores de condutância estomática verificados nos tratamentos com mulching, braquiária e fertilizantes de liberação controlada possibilitam maior captação de CO2 do cafeeiro o que pode favorecer o desenvolvimento da cultura.   

Taxa fotossintética e condutância estomática de cafeeiros cultivados com diferentes tipos de manejo.

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Taxa fotossintética e condutância estomática de cafeeiros cultivados com diferentes tipos de manejo.

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