Genes Col16A1 e ANGPT4 são menos expressos em suínos afetados com osteocondrose latens.

Abstract

Os problemas locomotores estão entre os principais fatores que resultam em perdas econômicas para a suinocultura industrial (1,2). Entre os principais prejuízos, está a diminuição da produtividade (3) e a preocupação com bem-estar animal, já que esses animais sentem dor e muitas vezes não conseguem ter acesso à água e alimentação. Ademais, nas últimas décadas, houve um aumento na condenação de carcaças em abatedouros devido às artrites, sendo que se for considerada apenas as assépticas, a osteocondrose é a mais frequente (4). Diferenças encontradas na prevalência dessa desordem entre diferentes raças e linhagens de suínos indicam fortemente que há um componente genético envolvido na ocorrência de osteocondrose (5). No Brasil, as informações disponíveis sobre a prevalência e prejuízos causados pela osteocondrose são escassas, assim como os estudos de análise de expressão gênica tentando entender a etiologia desta condição (6). No entanto, sabe-se que grande parte das linhagens de suínos utilizadas no Brasil é proveniente de raças que apresentam susceptibilidade de desenvolver lesões de osteocondrose (6, 12). Dessa maneira, mais estudos são necessários visando entender os fatores envolvidos no aparecimento dessa doença. Neste sentido, objetivou-se neste trabalho avaliar a expressão dos genes Col16A1 (colágeno 16 cadeia A1) e ANGPT4 (angiopoietina 4) em marrãs MS115 normais e afetadas com osteocondrose latens

    Similar works