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ATENDIMENTO EM CUIDADOS PALIATIVOS PEDIÁTRICOS: PERSPECTIVAS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Abstract

ATENDIMENTO EM CUIDADOS PALIATIVOS PEDIÁTRICOS: PERSPECTIVAS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Filipa da Conceição Rego1, Sara Filipa Rodrigues1, Vânia Sofia Teixeira1, José Carlos Caldas2 1Curso de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, ISCS-N; 2Departamento de Psicologia, ISCS-N / UnIPSa / CICS Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte; Unidade de Investigação em Psicologia e Saúde; Centro de Investigação em Ciências da Saúde Introdução Os cuidados paliativos, segundo a OMS (2002) têm como objectivo proporcionar ao paciente é a sua família uma melhor qualidade de vida. De acordo com Twycross (2003) este tipo de cuidados estão pensados para os pacientes em processo de fim de vida. Reflectir sobre os cuidados paliativos pediátricos remete-nos para a possibilidade de que a morte não somente se relaciona com a velhice mas que esta poderá ocorrer em qualquer idade. Prestar cuidados paliativos pediátricos direcciona-se não só para as crianças em risco de vida, mas também para as famílias. O objectivo deste tipo de cuidados mantém-se mesmo quando se direccionam para crianças, pretendendo-se satisfazer necessidades de ordem física, emocional, psicológica e espiritual, promovendo o bem-estar e qualidade de vida (Himelstein, Hilden, Boldt & Weissman, 2004). Objectivos e Material e Métodos Com o objectivo de explorar e comparar as perspectivas de diferentes profissionais de saúde relativamente aos cuidados paliativos pediátricos reuniu-se uma amostra de Médicos, Enfermeiros, Directores Clínicos, Directores de Serviço e Psicólogos (n=66), das seguintes instituições: Hospital de S. João E.P.E.; Centro Hospitalar do Porto; Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim/ Vila do Conde e Instituto Português de Oncologia do Porto, aos quais foi aplicada uma tradução adaptada do questionário ISAT – Institucional Self – Assessment Tool: Unit Form (Levetown, Dokken, Heller, et al. For The Initiative for Pediatric Palliative Care - IPPC). Discussão Os resultados obtidos revelaram comunalidades de perspectivas entre profissionais, mas também diferenças estatisticamente significativas (teste χ2, p<= 0,05), entre os três grupos por nós estudados: Médicos (M); Enfermeiros (E) e Directores de Serviço, Directores Clínicos e Psicólogos (D), quanto às frequências das respostas dadas a algumas das questões colocadas. Perante os resultados obtidos é possível perceber a perspectiva dos profissionais em geral e as diferenças de perspectiva entre grupos profissionais, tendo em conta as funções principais desempenhadas. Conclusões Concluímos, então que os cuidados paliativos pediátricos, apesar de ainda não serem uma realidade no nosso sistema nacional de saúde, representam uma temática que se revela presente entre os profissionais de saúde. Estes esboçam uma perspectiva que nos remete para a necessidade de promover à criança/família a melhor qualidade de vida possível, independentemente dos meios disponíveis, mas também mostram diferir em alguns aspectos da forma de levar à prática este desiderato. Apresentador: Filipa da Conceição Rego, Curso de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde do Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte

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