COELHO FILHO, M. A.

CRUZ, A. L.

JESUS, O. N. de

MONTEIRO NETO, C.

MOURA, R. dos S.

Portuguese

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10ª Jornada Científica – Embrapa Mandioca e Fruticultura | 2016  Desenvolvimento inicial de cultivares de maracujazeiro sob estresse salino  Regiana dos Santos Moura1, Amanda Lima Cruz1, Carlos Monteiro Neto2, Onildo Nunes de Jesus3, Mauricio Antonio Coelho Filho3  1UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, regianna.ufpi@gmail.com, maandy.cruz@hotmail.com; 2Colégio Estadual: Luciano Passos, Cruz das Almas, neto67155@gmail.com; 3Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, maucio-antonio.coelho@embrapa.br, onildo.nunes@embrapa.br   O maracujazeiro é uma frutífera da família Passifloraceae, gênero Passiflora, muito cultivada e explorada de norte a sul do território brasileiro e está entre as frutíferas de maior expressão econômica no mundo. O Brasil se destaca como o maior consumidor e produtor dessa frutífera. O objetivo do trabalho foi estudar a produção de mudas de diferentes espécies de maracujazeiro submetidas a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação. Este estudo foi conduzido no período de outubro à dezembro de 2015, em ambiente protegido. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e uma planta por parcela, em arranjo fatorial 5 x 3, referente aos cinco níveis de salinidade da água (CEa) de irrigação: 0,3; 1,4; 2,5; 3,6 e 4,7 dS m-1 e três espécies de Passiflora: P. gibertii; P. cincinnata e P. edulis. As águas de diferentes salinidades foram preparadas a partir da dissolução de NaCl na água de abastecimento local, conforme os tratamentos pré-estabelecidos. Todo o estudo foi desenvolvido em vasos plásticos confeccionados de garrafa PET com capacidade de 2 L, com mistura de solo e esterco na proporção de 10:1 à base de massa. Após 20 dias, as plântulas foram transplantadas para os vasos e, aos 10 dias após transplantio (DAT), foram irrigadas com água salinizada conforme os respectivos tratamentos. As irrigações subsequentes foram realizadas em dias alternados com as respectivas águas de cada tratamento. O volume de água aplicado foi calculado com base no volume evapotranspirado (do volume de água aplicado é subtraído o volume drenado e dividindo por “0,9”, de maneira a restabelecer a umidade à capacidade de campo e se obter a fração de lixiviação desejada 0,01). O controle da drenagem foi realizado a cada irrigação, sendo acoplado um recipiente coletor na base de cada vaso. Avaliaram-se aos 60 dias após transplantio o número de folhas (NF), a massa seca das folhas (MSF), a massa seca do caule (MSC) e a massa seca da raiz (MSR). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste “F” e regressão polinomial para os níveis de salinidade. Para o processamento dos dados foi utilizado um software demonstrativo do programa Sisvar e SigmaPlot 10. O número médio de folhas obtidas foi de 22,5; 14,85 e 10,85 para as especies P. gibertii, P. cicinnata e P. edulis, respectivamente. A massa seca das folhas foi afetada negativamente (p<0,01) com o incremento do nível de salinidade, com maior massa de 2,03 g no menor nivel de salnidade. Houve interação significativa para a massa seca de caule e massa seca de raiz entre espescies e níveis de salinidade (p< 0,01). As espécies P. edulis e P. cicinnata foram as mais afetadas pela CEa e massa seca das folhas foi a variavel mais afetada com o incremento da CEa.   Significado e impacto do trabalho: Esse trabalho foi desenvovido em função da ausência de informações na literatura sobre tolerância a salinidade de espécies silvestre de maracujazeiro. Essas espécies são importantes para o melhoramento genético, devido às suas características rústicas e por serem nativas de regiões semiáridas. Os resultados indicam que as espécies silvestres podem ser utilizadas na produção de mudas por propagação vegetativa (enxertia), utilizando água de salinidade moderada sem comprometer o desenvolvimento inicial das plantas.  94

Desenvolvimento inicial de cultivares de maracujazeiro sob estresse salino.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1062399/1/AnaisJornada201695.pdf

Desenvolvimento inicial de cultivares de maracujazeiro sob estresse salino.

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