AVILA, V. S. de

CONTREIRA, C. L.

FOGIARINI, J.

KRABBE, E. L.

LOPES, L. dos S.

SAATKAMP, M. G.

SILVA, S. N.

Portuguese

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COMPORTAMENTO DE INGESTÃO DE RAÇÃO DA POEDEIRA 051 COM DIFERENTESNÍVEIS DE OFERTAS DE ALIMENTOEL KRABBE2*, J FORGIARINI1, SN SILVA1 CL CONTREIRA1, MG SAATKAMP2, LS LOPES2, VS AVILA2¹ Departamento de Pós-graduação em Zootecnia – FAEM/UFPEL -  Pelotas, RS 2 Embrapa Suínos e Aves, Concórdia, SCIntrodução                                  As poedeiras coloniais Embrapa 051 são galinhashíbridas, especializadas para produção de ovos demesa de casca marrom e por serem rústicas, seadaptam bem aos sistemas menos intensivos, comopiquetes (1). Na produção de ovos, os ganhos podemser obtidos basicamente de duas formas: produzindomais ovos consumindo o mesmo volume de nutrientes,ou produzindo o mesmo com um volume de nutrientesmenor (maior eficiência no aproveitamento denutrientes). Segundo Sakomura (2), estudospermanentes de atualização das exigênciasnutricionais são importantes para que o máximopotencial de produção seja alcançado com ofornecimento de dietas balanceadas seguindo suasexigências nutricionais. Diante disso, objetivou-se comeste trabalho, comparar o comportamento de ingestãode ração da linhagem de poedeira Embrapa 051durante o período de 26ª a 30ª semanas de idadefrente a diferentes níveis de oferta de alimento.Material e MétodosA pesquisa foi realizada em uma granja comerciallocalizada no município de Ouro/SC em parceria com aEmbrapa Suínos e Aves. Foram utilizadas no total 602poedeiras da linhagem Embrapa 051, divididas em 3tratamentos e 5 repetições cada. Na transferência darecria para a instalação de produção, as aves foramseparadas com base no peso vivo, sendo alojadascom base neste parâmetro, equalizando assim o pesoentre as repetições em cada tratamento. Ostratamentos foram constituídos de quantidadesdiferentes de rações, onde a referência deu-se a partirde uma linhagem comercial (tamanho corporal similara Embrapa 051) com curva de arraçoamentoconhecida. Os tratamentos foram: tratamento 1 (T1):curva padrão menos 7% em peso, tratamento 2 (T2):curva padrão similar a linhagem comercial etratamento 3 (T3): curva padrão mais 7% em peso. Osanimais foram distribuídos em 15 boxes de 1,40 x 4,00metros, sendo que cada box possuía acesso a umpiquete com as mesmas dimensões. O arraçoamentofoi realizado uma vez ao dia no início da manhã, noperíodo da tarde foi fornecido alimento volumoso emum comedouro específico, sendo que os boxesreceberam a mesma quantidade e qualidade de verde.Foram realizadas três mensurações de velocidade(três, seis, nove horas após o arraçoamento) deconsumo de ração durante a 26ª a 30ª semanas deidade. A metodologia estatística utilizada foi a Análisede Variância, através do procedimento MIXED do SAS(3). Foram testados os efeitos fixos de bloco etratamento. A comparação entre as médias foi feitapelo teste t-Student, protegido pelo teste F global(p≤0,05).Variáveis      TratamentoPr > F CVT1 T2 T3IR (%) 3h 47,05± 3,68 a 31,90± 2,68 b 21,66± 3,69 c 0,0006 38,357IR (%) 6h 76,73± 4,44 a 60,03± 2,29 b 44,85± 4,31 c 0,0008 25,800IR (%) 9h 93,66± 2,42 a 77,61± 2,51 b 60,89± 4,86 c 0,0001 20,141CI (g/ave) 3 49,77± 3,85 a 36,37± 3,05 b 26,52± 4,45 b 0,0024 33,679CI g/ave) 6h 81,18± 4,62 a 68,44± 2,62 a 54,96± 5,20 b 0,0059 20,830CI (g/ave) 9h 99,12± 2,48 a 88,47± 2,87 a 74,61± 5,88 b 0,0026 15,255Tabela 1. Ingestão de ração expressa em relação ao volume fornecido (IR %) e consumo individual acumulado no dia(CI g/ave) com três, seis e nove horas após arraçoamento.Médias seguidas por letras distintas nas linhas diferem significativamente pelo teste t-Student (p≤0,05).Resultados e DiscussãoOs resultados de comportamento de ingestão de ração(%) e ingestão de ração por ave (g) estãoapresentados na Tabela 1. Onde constata-se que o T1(p<0,05) teve mais voracidade pela ração durante operíodo avaliado. Com isso, fica evidente, como asaves tem a sua velocidade de ingestão afetada,demonstrando como a restrição do volume de alimentoofertado (T1 = 93%; T2 = 100%; T3 = 107%) repercuteem maior velocidade de ingestão. No consumo deração (g/ave) novamente fica explicito como avoracidade é influenciada pelo manejo alimentar, comono caso do T1 vs T3, onde o volume ingerido nasprimeiras 3 horas pós arraçoamento praticamenteduplicou.ConclusãoOs diferentes níveis de oferta de ração interferem nocomportamento de ingestão de ração, da linhagem depoedeira Embrapa 051 durante o período de 26ª a 30ªsemanas de idade. Onde há restrição as aves têm umamaior voracidade pelo alimento no momento doarraçoamento até 9 horas pós esse momento inicial,período máximo de avaliação deste ensaio.Bibliografia1.LEDUR, MC et al., Sonho, desafio e tecnologia: 35anos de contribuições da Embrapa Suínos e Aves.Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 2011. p. 293-316.2.SAKOMURA, N.K. Exigências nutricionais das avesutilizando o método fatorial. In: Simpósio internacionalsobre exigências nutricionais de aves e suínos, 1996,Viçosa. Anais... Vicosa: UFV, 1996. p.319-344.3.SAS INSTITUTE INC. System for Microsoft Windows,Release 9.4, Cary, NC, USA, 2002-2012. (cd-rom)

Comportamento de ingestão de ração da poedeira 051 com diferentes níveis de ofertas de alimento.

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Comportamento de ingestão de ração da poedeira 051 com diferentes níveis de ofertas de alimento.

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