Bromus auleticus Trin. ex Nees, cevadilha vacariana, é uma gramínea forrageira nativa considerada de ampla disseminação na América do Sul Temperada, porém de baixa frequência de ocorrência nos campos naturais

ARTICO, L. L.

DEWES, I. S. L.

MAZZOCATO, A. C.

Portuguese

Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa

MANUTENÇÃO DA VARIABILIDADE GENÉTICA DE ACESSOS DE Bromus auleticus INTRODUÇÃO  MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO  CONCLUSÕES OBJETIVO Ana Cristina Mazzocato1; Leonardo Luís Artico2; Ingrid Shaianne Lopes Dewes2 1Pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul; 2Acadêmico do curso de Farmácia – URCAMP; 2Acadêmica do curso de Agronomia – URCAMP       Bromus auleticus Trin. ex Nees, cevadilha vacariana, é uma gramínea forrageira nativa considerada de ampla disseminação na América do Sul Temperada, porém de baixa frequência de ocorrência nos campos naturais. Apresenta alto potencial de produção (podendo ser boa alternativa hibernal), boa capacidade de rebrote, além de resistência à seca e ao fogo, estabilidade de produção ao longo do ano, pois resiste bem às geadas do outono-inverno e se desenvolve nos meses quentes. Entretanto, produz menos e apresenta desenvolvimento lento no ano do plantio, mas, já no outono do segundo ano sua produção é superior.       Assim, por dificuldades na produção de sementes viáveis (o que reduz seu potencial reprodutivo) e na coleta de mudas para ampliação do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Forrageiras do Sul do Brasil, o objetivo do trabalho foi determinar a viabilidade das sementes de cevadilha vacariana de quatro acessos pertencentes ao BAG de Forrageiras do Sul, em quatro anos de colheita (2011, 2013, 2014 e 2015).       A germinação seguiu as Regras para Análise de Sementes (RAS), porém foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes devido à pequena quantidade de sementes disponível no BAG. Como o objetivo principal do trabalho foi a obtenção do maior número de plântulas, o ensaio foi prolongado até 27 dias. Ao término do experimento as 503 plântulas foram transplantadas para bandejas e mantidas em casa de vegetação (Figura 1).       No ano de 2011 não tiveram sementes germinadas para nenhum dos quatro acessos (6, 8, 19 e 21). Por outro lado, os outros três anos (2013, 2014 e 2015) apresentaram as seguintes porcentagens: 25,93% (151 plântulas), 37,18% (215 plântulas) e 21,56% (137 plântulas). Os resultados estão de acordo com dados anteriores, e com outros acessos utilizados, em que foi obtida uma porcentagem razoável de sementes germinadas. O ano de colheita das sementes pode ter tido influência na baixa viabilidade das sementes e na contaminação por fungos, com relação ao tempo de armazenamento das mesmas. Quanto aos acessos, o que mais se destacou na média foi o 19: 27,56%. Isoladamente, e para o ano de 2014, o acesso 8 apresentou a maior porcentagem de germinação: 47,75% (Figura 2). Isso demonstra a importância da renovação e multiplicação de sementes viáveis no BAG, uma atividade contínua e de grande importância para garantir a variabilidade genética do germoplasma conservado ex situ.       Conclui-se, portanto, que novas e periódicas coletas sejam realizadas para a obtenção de novos acessos com sementes viáveis, além do contínuo monitoramento das mesmas, contribuindo para a ampliação e a manutenção do germoplasma conservado no BAG. 010203040506070802011 2013 2014 2015681921Figura 2. Variação na germinação de sementes de diferentes acessos de Bromus auleticus coletados em anos distintos. Figura 1. Germinação de sementes de Bromus auleticus, transplante  das plântulas para bandejas e aclimatação em casa de vegetação. 

Manutenção da variabilidade genética de acessos de Bromus auleticus.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1058241/1/posterRecursosGeneticos.pdf

Manutenção da variabilidade genética de acessos de Bromus auleticus.

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa