DAMASCENO, L. F.

FERREIRA, M. dos S.

JUNGHANS, T. G.

SANTOS, A. A. A. dos

Portuguese

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10ª Jornada Científica – Embrapa Mandioca e Fruticultura | 2016  Avaliação da emergência de plântulas de Passiflora bahiensis em função do grau de umidade das sementes e da temperatura de armazenamento  Lucas Farias Damasceno1, Arly Alef Araujo dos Santos¹, Michele dos Santos Ferreira¹, Tatiana Góes Junghans2  1UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, lucas_farias13@hotmail.com; ar-lyy@hotmail.com; micheledoze@gmail.com; 2Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, tatiana.junghans@embrapa.br   O armazenamento de uma amostra é importante, quando feita em local preferencialmente climatizado, para que as alterações na qualidade da semente sejam as mínimas possíveis. Já o grau de umidade de uma amostra é representado pela perda de peso quando esta é submetida aos métodos de estufa ou expedito. Algumas espécies silvestres pertencentes ao gênero Passiflora têm potenciais contribuições importantes no melhoramento genético por apresentarem resistência a doenças ou a pragas, longevidade, maior adaptação a condições climáticas adversas, período de florescimento ampliado, quase todas, ainda inexploradas. Entre essas, a espécie Passiflora bahiensis possui potencial genético para a introdução de genes de resistência a doença e para a geração de híbridos voltados ao mercado ornamental. Dessa maneira, este trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a viabilidade de sementes de Passiflora bahiensis armazenadas com diferentes temperaturas de armazenamento e graus de umidade de sementes. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, Bahia, com sementes de P. bahiensis, acesso BGP 104. O primeiro foi realizado com sementes recém-colhidas, e o segundo, com sementes armazenadas por um ano. Para o experimento com sementes recém-colhidas foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com sementes em três graus de umidade (27,1%, 11,1% e 7,4%), com quatro repetições de 25 sementes. Para o experimento com sementes armazenadas por um ano foi utilizado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3 [grau de umidade (11,1% e 7,4%) x temperatura de armazenamento (ambiente, geladeira e freezer)], totalizando seis tratamentos com quatro repetições de 25 sementes. A semeadura foi realizada em tubetes contendo substrato comercial previamente autoclavado. As avaliações de emergência de plântulas foram diárias, desde a semeadura até o início da emergência, com novas avaliações a cada dois dias, até 235 dias após a semeadura. Foram consideradas emergidas as plântulas com cotilédones acima do nível do substrato. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação das médias pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Para o experimento com sementes recém-colhidas houve diferença na emergência de plântulas apenas na avaliação aos 158 dias após a semeadura (DAS), no qual as sementes com grau de umidade 11,1% apresentaram uma maior percentagem de emergência que o de 27,1%, porém aos 235 DAS não houve diferença estatística. Para as sementes armazenadas por um ano não houve interação entre os fatores grau de umidade das sementes e a temperatura de armazenamento. O grau de umidade das sementes não influenciou a emergência de plântulas aos 100 DAS, mas, ao final dos 227 DAS, o tratamento com grau de umidade de 11,1% se destacou. Em relação à temperatura de armazenamento, aos 100 DAS o armazenamento em geladeira foi melhor e em temperatura ambiente foi o pior. Aos 227 DAS, os armazenamentos em freezer e em geladeira foram melhores e similares, enquanto em temperatura ambiente continuou sendo o pior. Independente do grau de umidade das sementes recém-colhidas ou armazenadas, a emergência de plântulas de Passiflora bahiensis é baixa e desuniforme. As sementes de Passiflora bahiensis com grau de umidade 11,1% podem ser armazenadas por um ano tanto em geladeira quanto em freezer, enquanto que as sementes armazenadas em temperatura ambiente apresentaram emergência praticamente nula.   Significado e impacto do trabalho: Passiflora bahiensis é uma espécie silvestre de maracujá que pode ser mais bem conservada e utilizada se forem estabelecidas as condições adequadas de armazenamento de sementes, pois a semente é a principal forma de propagação da espécie. Os resultados indicam que as sementes dessa espécie podem ser armazenadas com grau de umidade 11,1% por um ano tanto em geladeira quanto em freezer. 126

Avaliação da emergência de plântulas de Passiflora bahiensis em função do grau de umidade das sementes e da temperatura de armazenamento.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1062222/1/AnaisJornada2016127.pdf

Avaliação da emergência de plântulas de Passiflora bahiensis em função do grau de umidade das sementes e da temperatura de armazenamento.

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