Para a sustentabilidade da produção animal na caatinga, deve-se atentar a preservação e valor nutritivo das espécies mais consumidas pelos animais. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a degradabilidade potencial (DP) e efetiva (DE) da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) do sabiá (Mimosa caesalpiniefolia).Edición de las Memorias de la 25a. Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal (ALPA), 2016, Recife, Brasil

ARAÚJO, A. R.

BORGES, I.

FERNANDES, F. E. P.

PINTO, A. M. de L.

RODRIGUEZ, N. M.

ROGERIO, M. C. P.

SILVA, H. P.

SOUSA, F. S.

Portuguese

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XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016    Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1 555  casualizado com 4 tratamentos e duas repetições. As médias foram submetidas a ANOVA 5% e teste de Tukey. O programa estatístico foi o R (2013). Os resultados para o parâmetro de rendimento de carcaça dos juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) submetidos aos diferentes níveis de vitamina A na dieta não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos testados (P=0,5137), apresentando uma média geral de 67,84% de rendimento de carcaça. Conclui-se que para melhorar o rendimento de carcaça de juvenis de jundiá é necessário adicionar em torno de 1000 UI kg-1 de vitamina A na dieta dos peixes. Palavras-chave: Alimentação, Crescimento, Dieta, Nutrição, Peixe  ID: 308-1 Degradabilidade potencial e efetiva in situ da MS, PB e FDN do sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) Hermeson Paiva Silva, Alexandre Ribeiro Araújo, Norberto Mario Rodriguez, Marcos Cláudio Pinheiro Rogério, Iran Borges, Francisco Eden Paiva Fernandes, Fred Silva Sousa, Antônio Marcos De Lima Pinto 1 UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2 UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 3 Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Caprinos e Ovinos.      hermesonpaiva015@gmail.com   *Financiado por: CAPES Para a sustentabilidade da produção animal na caatinga, deve-se atentar a preservação e valor nutritivo das espécies mais consumidas pelos animais. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a degradabilidade potencial (DP) e efetiva (DE) da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) do sabiá (Mimosa caesalpiniefolia). O experimento foi realizado no período de outubro a novembro de 2013, no Centro de Convivência com o Semiárido, Fazenda Crioula do Meio da Embrapa Caprinos e Ovinos em Sobral-CE. Foram utilizados dois ovinos da raça Morada Nova, castrados, fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 30 Kg que ocupavam áreas de caatinga raleada e enriquecida. Para a determinação da degradabilidade in situ do sabiá a coleta foi realizada entre os meses de abril a agosto de 2013. A fase experimental contou com 15 dias de adaptação e 20 dias de incubações, sendo utilizado para as incubações saquinhos de nylon (10 x 5 cm), pesados e identificados, cada um com aproximadamente 2 g de amostra trituradas a 2 mm, estabelecendo a relação média de 18,61 mg/cm2. Foram avaliados os tempos de degradação a 0, 6, 24, 48, 72 e 96 horas. Os saquinhos do tempo zero não foram incubados, mas passaram por um processo de lavagem, assim como os demais pós-incubação. Após a lavagem, os saquinhos foram para estufa de ventilação forçada por 72 horas a 55 ºC para pré-secagem, posteriormente as análises químicas da MS, PB e FDN do sabiá e dos resíduos foram realizadas no Laboratório de Nutrição Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos. Em função dos tempos de incubação, equações foram estabelecidas para determinar a degradabilidade potencial e efetiva da MS, PB e FDN. O modelo proposto: p = a + b*(1 - exp-ct) foi utilizado, em que: p = degradabilidade potencial; a = fração solúvel em água; b = fração potencialmente degradável; c = taxa constante de degradação da fração b; t = tempo de incubação, e: Dge = a + b*c / c + k em que: Dge = degradabilidade efetiva; k = taxa de passagem de sólidos no rúmen de 2, 5 e 8% hora-1, atribuídos a níveis de consumo alimentar baixo, médio e alto. A degradabilidade da MS apresentou DP de 66,43 com DE (taxa de passagem em % h-1) 56,42, 51,23, 48,97 para 2%, 5% e 8% hora-1, XXV Reunión de la Asociación Latinoamericana de Producción Animal Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal Recife, Brasil 07-10 noviembre, 2016    Arquivos Latinoamericanos de Produção Animal 2016. Vol. 24. Supl. 1 556  respectivamente; para a PB DP de 68,35 com DE 58,42, 53,42 e 51,28, para 2%, 5% e 8% hora-1 e, para a FDN, a DP foi 63,38 e DE 51,43, 46,04 e 44,25 para 2%, 5% e 8% hora-1. Para DP e DE o sabiá destacou-se por apresentar razoáveis taxas de desaparecimento da FDN e valores de PB próximos aos observados para fenos de alta qualidade de leucena (Leucaena leucocephala) e alfafa (Medicago sativa). O sabiá apresentou bom potencial de degradação da PB, porém com baixo aproveitamento no rúmen sendo uma importante alternativa alimentar para ovinos na caatinga. Palavras-chave: Caatinga, Fistula, Plantas nativas, Rúmen, Sustentabilidade  ID: 260-2 Custos e rentabilidade da produção de juvenis de Acará-bandeira (Pterophyllumscalare) alimentados com rações contendo diferentes níveis de inclusão de farinha de larvas de Tenébrio (Tenebriomollitor) Leticia Tuane Souza Oliveira, Antônio Hosmylton Carvalho Ferreira, Josué Fernandes Frota Filho, João Marcos Monteiro Batista, Johnny Martins De Brito, Cariny Silva Leão, Josué Rodrigues Barroso. UESPI - Universidade Estadual do Piauí.     leticia-tso@hotmail.com  O acará-bandeira (Pterophyllumscalare) é uma das espécies ornamentais nativas de água doce de maior demanda no mercado, e para obter maior lucro na sua comercialização é necessário otimizar os custos, uma alternativa é agregar uma nova fonte protéica na dieta desses animais. Objetivou-se avaliar os custos de produção do cultivo de acarás-bandeira alimentados com farinha de Tenébrio. O experimento teve duração de 60 dias e foram utilizados 112 juvenis de acarás-bandeira distribuídos em 16 aquários de acrílico, com volume útil de 50 litros, povoados com 7 peixes cada. Todos os aquários possuíam um sistema de aeração constante e temperatura ambiente. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, sendo cada bloco formado por 4 aquários. Os peixes eram alimentados com dietas isoproteicas (34% PB) e isoenergéticas (3200 Kcal), cada tratamento contendo níveis diferentes de inclusão da farinha da larva de Tenébrio (0; 2,5; 5,0 e 10%). Na análise econômica, foram consideradas as seguintes variáveis: 1) custo operacional efetivo (somatória dos custos com mão de obra e insumos); 2) custo operacional total (somatória do custo operacional efetivo); 3) rendimento (unidades/ciclo); preço de venda (R$/unidade); 4) receita bruta (rendimento x preço de venda) (R$); 5) receita líquida financeira (receita bruta – custo operacional efetivo) (R$); 6) lucro operacional (receita bruta – custo operacional total) (R$). O capital necessário para a implantação desse sistema de cultivo com 16 aquários de acrílico foi avaliado em R$ 2.304,00. Dos itens que compuseram o custo operacional total o que apresentou maior representatividade foi o custo operacional efetivo devido ao valor pago pela mão de obra permanente. O custo de aquisição dos juvenis foi elevado devido ao valor do frete. O item ração não teve efeito significativo com relação aos custos, observou-se que no tratamento com 10% de inclusão da farinha de Tenébrio os gastos foram menores. O preço de venda dos acarás-bandeira no mercado local no período do estudo foi de R$ 5,00/unidade, preço que não remuneraria os custos operacionais em todos os tratamentos. Com relação à receita líquida e o lucro operacional notou-se valores negativos, o que mostra que os custos operacionais, tanto efetivo como total, mantiveram-se acima do preço de venda. O cultivo de juvenis de acarás-bandeira no período de 60 dias não se mostrou viável, 

Degradabilidade potencial e efetiva in situ da MS, PB e FDN do sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia).

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Degradabilidade potencial e efetiva in situ da MS, PB e FDN do sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia).

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