PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Abstract
This paper discusses the correlation of thermal conductivity, density and
magnetic susceptibility with composition of major and trace elements of Neoproterozoic
igneous bodies from Borborema Province, Northeastern Brazil. These properties were
used as potential markers among the studied magmatic suites.
For the correlation between petrophysical and geochemical properties it was
considered a set of 195 chemical analyzes of granitoid rocks, separated by the degree of
acidity in basic, intermediate and acidic. Major (SiO2, Al2O3, Fe2O3, MgO, CaO, Na2O,
K2O and TiO2) and some trace elements (Rb, Sr, Ba, Zr, Th and U) that are usually
linked to the formation of the most common minerals of igneous rocks were used. The
results show that SiO2 has the best positive correlation with the thermal conductivity,
while Al2O3, CaO, Fe2O3, MgO and TiO2 exhibit negative correlation for the same
property. The correlation with density is opposite to that one for these oxides with the
thermal conductivity. The magnetic susceptibility did not correlate with the elements
studied. The results for thermal conductivity and density indicate a tendency of SiO2
and oxides with higher affinity with mafic minerals (Al2O3, CaO, Fe2O3, TiO2 and
MgO) in controlling these petrophysical parameters.
The set of samples was divided into five different magmatic suites based on their
lithogeochemical aspects into: i) peralkaline / alkaline; ii) alkaline; iii) calc-alkaline; iv)
high potassium calcium alkaline; and v) shoshonitic. Data analysis showed that the
thermal conductivity and density presented good results in the individualization of these
suites, notably between peralkaline / alkaline, alkaline suites, calc-alkaline and
shoshonitic. However, the high-K calc-alkaline suite overlapped with the other. In
contrast, the magnetic susceptibility did not show effective results for separating the
five chemical suites.O presente trabalho discute a correlação de condutividade térmica, densidade e
susceptibilidade magnética com composição de elementos maiores e traços de corpos
ígneos neoproterozoicos da Província Borborema, Nordeste do Brasil. Estas
propriedades foram usadas como possíveis marcadoras entre as suítes magmáticas
estudadas.
Para a correlação entre propriedades petrofísicas e geoquímicas, consideramos
um conjunto de 195 análises químicas de rocha total de granitoides, separadas entre si
pelo grau de acidez em básicas, intermediárias e ácidas. Foram utilizados elementos
maiores (SiO2, Al2O3, Fe2O3, MgO, CaO, Na2O, K2O e TiO2) e alguns traços (Rb, Sr,
Ba, Zr, Th e U) que estão usualmente ligados à formação dos minerais mais comuns das
rochas ígneas. Os resultados obtidos mostram que o SiO2 é o que apresenta melhor
correlação positiva com a condutividade térmica, enquanto Al2O3, CaO, Fe2O3, MgO e
TiO2 exibem correlação negativa para esta mesma propriedade. A correlação com a
densidade é inversa à obtida por estes óxidos com a condutividade térmica. Já a
susceptibilidade magnética não apresentou nenhuma correlação com os elementos
estudados. Os resultados obtidos para condutividade térmica e densidade indicam uma
tendência do SiO2 e dos óxidos com maior afinidade com minerais máficos (Al2O3,
CaO, Fe2O3, MgO e TiO2) em controlar estes parâmetros petrofísicos.
O conjunto de amostras foi subdividido em cinco diferentes suítes magmáticas,
com base em conteúdos litogeoquímicos: i) peralcalina / alcalina; ii) alcalina; iii) cálcio
alcalina; iv) cálcio alcalina de alto K; e v) shoshonítica. A análise dos dados mostrou
que a condutividade térmica e a densidade apresentaram bons resultados na
individualização dessas suítes, notadamente entre as suítes peralcalina / alcalina,
alcalina, cálcio-alcalina e shoshonítica. Contudo, a suíte cálcio-alcalina de alto K
mostrou superposição com as demais. Por outro lado, a susceptibilidade magnética não
apresentou resultados efetivos na separação das cinco suítes