A comparative analysis of the difference in female employment between Spain and Portugal

Abstract

This study tries to explain why, according to official data, the female employment in Portugal is 9,4% higher when compared to Spain. Previous literature has found relevant drivers when analyzing employment gaps such as fertility and policies concerning fertility, part-time employment, inconsistency in educational attainment; and on a cross-country basis, cultural aspects such as attitudes towards the woman’s role in society. Although a substantial amount of research has been made, comparing the south with the north of Europe, there is a lack of literature on the comparison of the two Iberian countries. This study tries to fill this gap using data from the European Values Survey. It incorporates variables such as age, fertility, growing up with a working mother, education level, marital status, as well as attitudes towards female labor market activity, in a binary model in order to explain the probability of a woman working. Findings show that education, marital status, attitudes and having grown up in a household where the mother works may be important factors explaining this disparity in employment levels.Este estudo tenta explicar por que, de acordo com dados oficiais, o emprego feminino em Portugal é 9,4% maior quando comparado com Espanha. Literatura precedente encontrou fatores relevantes para analisar as diferenças de emprego, como a fertilidade e as políticas relacionadas com a fertilidade, part-time emprego, inconsistência no nível de escolaridade; e em uma base cross-country, aspetos culturais, tais como atitudes em relação ao papel da mulher na sociedade. Embora uma quantidade substancial de investigação tenha sido feito comparando o sul com o norte da Europa, há uma falta de literatura sobre a comparação entre os dois países ibéricos. Este estudo tenta explicar a diferença cross-country nas taxas de emprego das mulheres entre Portugal e Espanha, utilizando dados do European Values Survey. Ele incorpora variáveis como a idade, a fertilidade, a crescer com uma mãe que trabalha, nível de educação, estado civil, bem como atitudes em relação à atividade do mercado de trabalho feminino, num modelo binário para examinar a probabilidade de uma mulher trabalhar. Os resultados mostram que o nível de educação, estado civil, atitudes e tendo crescido em uma casa onde a mãe trabalha podem ser fatores importantes para explicar esta disparidade nos níveis de emprego

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