Efeito do metilfenidato no desenvolvimento cognitivo, emocional e escolar em crianças com irrequietude motora : Estudo experimental de três casos clínicos -

Abstract

Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto UniversitárioEste estudo exploratório teve como objectivo averiguar o efeito da medicação Metilfenidato no desenvolvimento cognitivo, emocional e escolar de três crianças com Irrequietude Motora (duas de sexo masculino e uma de sexo feminino, com idades entre os sete e os oito anos). A metodologia utilizada foi quantitativa/qualitativa, tendo a investigação decorrido em dois momentos, um antes da prescrição farmacológica (Metilfenidato) e outro no decorrer da toma da medicação, com um intervalo de tempo de seis meses. Constatou-se que neste intervalo de tempo, a medicação não produziu efeitos significativos no desenvolvimento cognitivo, emocional e escolar das crianças, verificando-se que sob o efeito da medicação revelaram a nível cognitivo e dos resultados escolares um rendimento inferior ao obtido sem medicação. A Irrequietude Motora destas crianças aponta para uma génese emocional e relacional sendo que a toma da medicação não lhes permite elaborar as angústias e ansiedades suscitadas por tal génese, continuando a ser mobilizado o aparelho motor como forma de expressão do seu sofrimento psíquico.ABSTRACT: This exploratory study had one purpose, to inquire the effect of the Metilfenidato medication in the cognitive, emotional and scholar development of three children with Motor Hyperactivity (two male and one female, with ages between seven and eight years). The used methodology was a quantitative/qualitative, are having two moments investigation (one prior and the other one during the medication) with a six month interval. It became evident that in this time interval, the medication did not produced significant effects in the cognitive, emotional and scholar development of the children, verifying that under the effect of the medication they disclose an inferior level of cognitive and scholar development. The Motor Hyperactivity of these children’s points to an emotional and relational genesis, and therefore the medication does not allow them to elaborate the distress and anxieties exited by such genesis, continuing the motor functions to be mobilized to express their suffering psychic

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