Actualmente, o abuso do álcool tem alcançado proporções massivas, tanto em
países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, e está associado a uma
série de consequências adversas, das quais o alcoolismo é apenas uma pequena parte,
ainda que seja a de maior relevância do ponto de vista clínico. O problema do
alcoolismo transformou-se sem dúvida, num dos fenómenos sociais mais generalizados
das últimas décadas.
Não há dúvida que “sans alcool, pas d’alcoolismo” (LEGRDIN cit in MELLO
et al, 1988, p. 16), sendo portanto o tóxico “etanol” o agente da doença alcoólica.
Todavia não podemos ignorar que existem factores individuais relacionados
com o meio, que condicionam o consumo excessivo de álcool, levando ou não, à
dependência, ao fim de algum tempo. Surge assim uma tríade Agente/Indivíduo/Meio
que está na origem de todo este fenómeno de alcoolismo.
CORREIA (2002) afirma que as bebidas destiladas ganham cada vez mais
adeptos na camada jovem.
Para compreender e reflectir acerca desta problemática, encontramo-nos
motivados a partilhar algumas preocupações e tentar ser agentes de mudanças de
comportamentos dos nossos jovens