Introdução: As toxinfeções alimentares (TIAS) constituem um problema de saúde pública, podendo ser uma causa importante de morbilidade e mortalidade, com consequências mais graves nos idosos, crianças, grávidas e imunocomprometidos.
A vigilância integrada de TIAS, com o envolvimento de agentes de saúde e autoridades de segurança alimentar,
permite conhecer os veículos alimentares e fatores contributivos associados, possibilitando a gestão do risco
destas infeções com vista à minimização da sua ocorrência.
A rede nacional de farmácias, quer pelos recursos humanos e tecnológicos, quer pela sua abrangência geográfica e frequentemente primeira porta de entrada no sistema de saúde, pode contribuir para o aumento da informação de TIAS disponível, por norma, frequentemente subnotificadas, e deste modo, apoiar na sua vigilância epidemiológica.
Objetivo: Avaliar a exequibilidade do recurso às farmácias enquanto fonte geradora de informação sobre TIAS, com vista à identificação dos alimentos e outros fatores associados à sua ocorrência, por forma a poder contribuir para a tomada de medidas preventivas que visem minimizar o impacto deste problema de saúde pública