O síndroma da imunodeficiência adquirida (SIDA) foi considerado durante
alguns anos como uma afecção exclusiva dos indivíduos jovens. Dutschmann (1998)
descreve que só a partir de 1985 as manifestações clínicas da infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana (VIH) foram observadas em doentes com mais de 60 anos.
Actualmente, este grupo está em franca progressão. Inicialmente, a transmissão pelo
sangue e derivados era considerada a principal via epidemiológica, 46,5% a 54,5% dos
casos; no entanto, na década de 90, o meio de transmissão mais frequente foi o contacto
homossexual, seguindo-se o heterossexual