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Vigilância da Gripe em Portugal no inverno 2013/2014

Abstract

Introdução: O Programa Nacional de Vigilância da Gripe tem como objetivos: recolha, análise e divulgação da informação sobre a atividade gripal em Portugal. A vigilância clínica e laboratorial possibilita a determinação semanal das taxas de incidência de síndroma gripal (SG), identificação/ caracterização do vírus influenza, deteção de surtos, vírus emergentes com potencial pandémico e risco para a saúde pública. Foi analisada e descrita a atividade gripal em Portugal, na época de 2013/2014. Materiais e Métodos: Em 2013/2014, colaboraram: a Rede de Médicos-Sentinela (Rede MS), possibilitando o cálculo da taxa de incidência da síndroma gripal. Na componente laboratorial, colaboram Rede MS, Rede de Serviços-Urgência, médicos projeto-EuroEVA e Rede Portuguesa Laboratórios Diagnóstico Gripe com envio de amostras respiratórias para pesquisa/caraterização do vírus influenza. Resultados: Em 2013/2014, a atividade gripal foi moderada. O período epidémico ocorreu entre as semanas 1/2014 e 8/2014, valor máximo 80,7 casos SG / 100000 habitantes na semana 4/2014. A análise laboratorial a 869 exsudados-nasofaringe permitiu a identificação do vírus influenza em 467 (54%) casos de SG. Destes, 460 (98,5%) do tipo A: 279 (32%) do subtipo A(H1)pdm09 e 181 (21%) do subtipo AH3. Foram detetados 7 vírus influenza do tipo B. Discussão e Conclusão: Na época 2013/2014, a atividade gripal foi moderada com taxas de incidência semelhantes às 2012/2013. O período epidémico ocorreu mais cedo em relação a 2012/2013 e foi de menor duração. O vírus influenza do tipo A foi predominante com co-circulação dos dois subtipos: A(H1)pdm09 e A(H3). Os vírus detetados são genética e antigenicamente semelhantes às estirpes vacinais e sensíveis ao oseltamivir e zanamivir

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