Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA
Abstract
Em meados da década de 90, as intervenções passam a apresentar conteúdo fortemente marcado por preocupações socioeconômicas e ambientais. Entretanto, é a partir de 2000 que ocorre um aumento expressivo de projetos delineados sob esses propósitos, advindos das diretrizes políticas nacionais e estaduais com caráter de desenvolvimento. Nesse sentido, o artigo analisa o planejamento de cento e cinco projetos de desenvolvimento, utilizando a taxonomia de Amartya Sen de intervenções de cunho Utilitarista, Libertarista e de Geração de Liberdades Substantivas, nos termos da chamada avaliação pró-ativa. Esta análise demonstra que, embora quase todas as intervenções tenham sido delineadas sob o pressuposto de desenvolvimento, a maior parte delas não apresenta planejamento adequado para sua efetividade