O avanço da fronteira agrícola e a consolidação de atividades produtivas em áreas florestais da Amazônia têm acarretado mudanças significativas na paisagem em algumas áreas críticas, ocorrendo muitas vezes sem um planejamento prévio, não considerando o uso sustentável do espaço. Por outro lado, o aumento populacional e a redução da disponibilidade de florestas secundárias em áreas de ocupação consolidada na Amazônia têm diminuído progressivamente o período de pousio agrícola e aumentado a pressão sobre zonas ripárias (Watrin et al., 2009). Esse cenário resulta em degradação do solo, impactos negativos sobre recursos hídricos e ameaça à diversidade biológica, contribuindo significativamente para reduzir a sustentabilidade de unidades rurais familiares..