Fosca de Carlos Gomes é obra fulcral em sua produção, propondo mudanças que atingem o modelo da ópera italiana da época. A nova leitura de Eduardo Strausser e Stefano Poda em 2016 suscitou reflexões e proposituras de performance que justificam esse artigo, centrado na sustentação de três modificações de ordem dramatúrgica e musical que pretendem ampliar as qualidades inerentes a esse texto musical de Gomes. A primeira refere-se a incompreensível omissão dramatúrgica de Poda na última cena da ópera e as duas restantes se concentram em modificações de andamento e articulação que pretendem realçar ou corrigir o verdadeiro sentido do texto musical e dramático na procissão das noivas do segundo ato. Com isso, acredita-se aproximar-se mais ao real sentido dramático e às intenções do composito