A. Melo Santos, Davis

A. Rodrigues, Danilo

de J. Santana, Rafael

dos Santos Rezende, Thiago

Ricardo S. Andrade, George

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Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ/UFBA)  XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. Especificar a Área do trabalho (EAP) A utilização de jogos didáticos no ensino de Química: o rapto da professora de Química Danilo A. Rodrigues* (IC)1, Davis A. Melo Santos (IC)2, George Ricardo S. Andrade (PG)3, Thiago dos Santos Rezende (IC)4, Rafael de J. Santana (PQ)5 *danilorodriguesa@hotmail.com 1, 2, 3, 4 e 5 - Universidade Federal de Sergipe – CESAD/UFS.  Palavras-Chave: Jogos Didáticos Computacionais, Funções Inorgânicas, Ensino de Química. Introdução A Química estuda fenômenos e transformações de grande importância para a sociedade. Todavia, os nossos alunos não conseguem, muitas vezes, entender qual a relação da Química com o seu cotidiano. Isso é fruto de uma prática de ensino mecanicista, em que os alunos são obrigados a decorar fórmulas, conceitos e modelos para, ao final da unidade didática, serem avaliados. O conhecimento, então, é mensurado essencialmente pela capacidade de decorar para alcançar resultados, em detrimento da competência de articular o conteúdo de forma crítica e reflexiva, através de trocas e interações entre professor e aluno, e da aproximação entre teoria e prática. Diante da importante relação entre a Química e o cotidiano, não há como ignorar a necessidade de utilizarmos novas práticas e metodologias no ensino de Química. Sendo assim, universidade, escola e professores devem possibilitar aos seus alunos a integração ao mundo nas dimensões fundamentais da cidadania e do trabalho (MACEDO, 1998). Dentro desse contexto, o jogo didático tem se mostrado uma ferramenta pedagógica capaz de propiciar o desenvolvimento de habilidades cognitivas de grande importância para o processo ensino-aprendizagem. Segundo Vygotsky (1989) os jogos estimulam a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança; aprimoram o desenvolvimento de habilidades linguísticas, mentais e de concentração; e exercitam interações sociais e trabalho em equipe. Nessa perspectiva, propomos um jogo didático, construído com o PowerPoint, uma ferramenta implementada no pacote de programas do Microsoft Office, com a finalidade de contextualizar o conteúdo ácido-base, utilizando o lúdico. Esta metodologia foi aplicada numa turma de 1ª série do Ensino Médio do Centro de Excelência Ministro Marco Maciel (CEMMM-Aracaju/SE). Resultados e Discussão  O jogo foi iniciado com uma breve história acerca de uma professora que a fim de diversificar suas aulas, propõe uma aula de campo. No desenrolar da história, a professora é aprisionada em um castelo e só poderia ser libertada através dos conhecimentos químicos do jogador. Desta forma, foi iniciado o jogo de perguntas e respostas (Fig. 01). O diferencial deste jogo está relacionado, justamente, em como as perguntas foram construídas, de modo a transmitir diversas informações contextuais e trabalhar o conteúdo químico naturalmente, como em um jogo, em que, a cada nível, são descobertas novas informações que possibilitam o entendimento geral da situação, no caso em tela, do conteúdo ácido-base. Figura 01. Imagens do jogo “O Rapto da Professora de Química”. Verificamos que  o jogo didático envolveu os alunos significativamente, tendo contribuído para a facilitação da aprendizagem dos conceitos, de forma motivadora, como também na aquisição de diversas habilidades cognitivas, que os impulsionaram ao desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas (desafio do jogo), e favoreceu para a tomada de decisões, com a participação ativa de todos eles, o que contribuiu para a formação cidadã. A estratégia utilizada permitiu, ainda, que o professor diagnosticasse os erros de aprendizagem, as atitudes e as dificuldades dos alunos. Conclusões O jogo didático “O Rapto da Professora de Química” mostrou-se uma excelente alternativa para atuar como uma estratégia de ensino facilitadora no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo também para a formação de cidadãos mais conscientes, críticos e participativos. Agradecimentos Aos alunos e professores do Centro de Excelência Ministro Marco Maciel, pelo apoio no desenvolvimento deste trabalho. ____________________ BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Parte III – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, 2000. MACEDO, E. F. Os temas transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Química Nova na Escola. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química. n. 8, p. 23-27, nov., 1998. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.  

A utilização de jogos didáticos no ensino de Química: o rapto da professora de Química

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