A. T. Rocha, Laryssa

C. C. Araújo, Ana

C. Silva, Virgínia

E. Alves, Fabrício

Q. Amauro, Nicéa

S. Frigeri, Paulo

S. Segatto, Mônica

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 Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ/UFBA)  XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. Especificar a Área do trabalho (EAP, FP) A influência das relações interpessoais no desempenho escolar e motivação.  Ana C. C. Araújo (IC)1*, Fabrício E. Alves (IC) 1, Laryssa A. T. Rocha (IC) 1, Mônica S. Segatto (IC) 1, Paulo S. Frigeri (IC) 1, Virgínia C. Silva (FM) 2, Nicéa Q. Amauro (PQ) 1. *anacarolina_ca26@yahoo.com.br 1Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Química – Av. João Naves de Ávila, 2121- Bloco 1D – Bairro Santa Mônica, Uberlândia/MG. 2Escola Estadual Américo Renê Giannetti – Rua Coronel Severiano, 351 – Bairro Tabajaras, Uberlândia/MG. Palavras-Chave: Motivação, ensino tradicional, desempenho escolar. Introdução As análises apresentadas no presente trabalho foram desenvolvidas por alunos de licenciatura em química da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que participam do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) na Escola Estadual Américo René Giannetti. A questão de partida foi investigar fatores que influenciam na motivação dos alunos nas aulas e a satisfação dos docentes com a profissão escolhida. Segundo Madeiro1 a desmotivação do aluno pode ser atribuída à prática escolar tradicional centrada na transmissão de conteúdos, sem nenhuma significação para ele. Por conseguinte, seu sistema cognitivo não é estimulado a compreender as informações recebidas.  Resultados e Discussão A pesquisa foi realizada com 45 professores e 112 alunos. Os instrumentos para coleta de dados foram observação da relação entre professores e alunos construída em âmbito escolar, assim como aplicação de questionários. Estes exigiam que os participantes relatassem os fatores de satisfação e desagrado frente ao ambiente escolar. Os alunos apontam que as aulas dos professores estão restritas ao conteúdo no quadro negro, sua própria oratória, e a um seguimento rígido do livro didático.  Por sua vez a insatisfação do corpo docente escolar se deve às condições de trabalho, carga horária extensa e pouco tempo para preparar as aulas, desvalorização social e econômica da profissão, que também afetam diretamente no baixo rendimento escolar.2            Figura 1. Representação gráfica para o índice de aceitação dos alunos da E. E. Américo Renê Giannetti. Em geral, para um bom desenvolvimento escolar, é importante que o aluno se identifique com a escola. A Figura 1 apresenta a satisfação dos alunos com a mesma. Tais dados estão em confronto com a nota do IDEB da escola, visto que a aceitação da mesma por parte dos alunos se mostrou elevada, ou seja, os estudantes demonstraram apreciar o ambiente de estudo escolar. Os índices do IDEB para a escola nos anos de 2005 e 2007 se mantiveram estáveis em 3,7 enquanto que em 2009 houve um declínio desse valor para 3,3. Tais mudanças foram provocadas pela instabilidade emocional nos discentes, baixo rendimento e inquietação, ocasionada pela mudança na infraestrutura seguida pela disputa do imóvel entre o Governo do Estado e a Universidade de Uberaba (UNIUBE).  O conhecimento depende do grau de aceitação do estudante no que se refere a aceitar o professor, os colegas, a vida, pois no fundo a aceitação dos elementos exteriores reflete a aceitação dos elementos internos (o ser). Nesta questão é especialmente interessante analisar a relação da pessoa com os pais, pois da mesma maneira que ela os aceita ou rejeita, como geralmente acontece, ela vai aceitar ou rejeitar os professores, amigos, superiores e, consequentemente, o próprio conhecimento.3 Conclusões Por fim, conclui-se que o processo de ensino-aprendizagem se constrói de uma relação mútua entre professor, estudante e comunidade, sendo esta interdependente e interligada ao aspecto emocional do aluno.  Agradecimentos Ao PIBID, à CAPES, à PROGRAD, ao Instituto de Química da UFU, a comunidade da E. E. Américo Renê Giannetti e à FAPEMIG.  ____________________ 1 - MADEIRO, E. P.; O Papel do Gestor Escolar na Motivação do Aluno e do Professor; Educação Online, 2010, 17 p. Disponível em: <http://www.artigonal.com/educacao-online-artigos/o-papel-do-gestor-escolar-na-motivacao-do-aluno-e-do-professor-3351283.html>. Acesso em 28/02/2012.  2 - MIZUKAMI, M. G. N.; Ensino: Abordagens do Processo; Ed. Pedagógica e Universitária LTDA (EPU); São Paulo; 119 p. 1986. 3 - Koivukangas, SARI.; Quero uma escola com entusiasmo, realização, alegria, conversação e audácia; Millennium Línguas, 2011. Disponível em: < http://www.millennium-linguas.com.br/quero-uma-escola-com-entusiasmo.php>. Aces-sado em 26/04/2012. 

A influência das relações interpessoais no desempenho escolar e motivação

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