Relatório de prática clínica apresentado à Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de mestre em Cuidados PaliativosTrabalho académico realizado no âmbito do 1.º Mestrado em Cuidados Paliativos da Escola
Superior de Saúde Doutor Lopes Dias, sob orientação da Professora Doutora Paula Sapeta, e
coorientação da Enfermeira Doutoranda Emília Fradique tendo como temáticas centrais a
Avaliação e Monitorização de sintomas em Cuidados Paliativos e reflexão crítica sobre a Prática
Clínica desenvolvida em Serviços de Cuidados Paliativos. A realização do presente trabalho visa a
obtenção do grau de Mestre.
Para a realização da Prática Clínica, achei que a opção mais coerente e plausível seria a
de optar por uma equipa que também presta cuidados em meio Hospitalar, e que dá suporte ao
serviço onde desempenho funções de enfermeira, de forma a permitir-me uma melhor
assimilação, esquematização e adaptação dos seus contextos ao meu, tornando a partilha de
experiências ainda mais enriquecedora e uma mais-valia para o meu desempenho profissional.
Assim, desenvolvi a Prática Clínica numa Equipa Intra-hospitalar de Suporte em Cuidados
Paliativos do Hospital onde desempenho função de enfermeira.
O ensino clínico é fundamental no processo de aprendizagem do aluno, dado que permite,
em conjunto com os outros Profissionais de Saúde, desenvolver conhecimentos e capacidades nas
várias vertentes do saber. O Projeto de Intervenção desenvolvido durante a pratica clínica foi
implementado no respetivo Local de Trabalho –serviço de Otorrinolaringologia.
Só considerando a pessoa doente na sua integralidade é que será possível aliviar o
sofrimento e promover o bem-estar, a qualidade de vida e a dignidade da pessoa em situação de
doença terminal. Uma avaliação adequada dos sintomas é da maior importância para um bom
controlo dos sintomas, permitindo manter uma boa qualidade de vida, sendo este um dos
objetivos dos cuidados paliativos. Estudos revelam que a falta de uma avaliação
contínua/sistemática é uma das razões para uma idealização inferior de avaliação de sintomas.
(Pereira, 2010; Bergh, Kvalem, Aass et al 2011). Vários autores dão relevo ao controlo
sintomático, pois o não tratamento deste provoca sofrimento e descontrolo de sintomas físicos e
psicológicos. A demonstração do efetivo controlo de sintomas, assegura um nível elevado na
qualidade dos cuidados prestados. É fundamental a utilização de instrumentos de avaliação de
sintomas, que permitam o registo dos padrões de avaliação do controlo de sintomas paliativos,
como a Edmonton Symptom Assessment Scale.
O controlo de sintomas prolongam com efetividade a qualidade dos momentos por bemestar
podendo até aumentar a quantidade, dar vida aos dias e não dias à vida, como refere
MacDonald (2002), “Um esforo para controlar os sintomas, (…), pode não só melhorar a
qualidade de vida, mas também pode melhorar a quantidade de vida”.Abstract: This document was prepared within the scope of the I Master of Palliative Care from the
Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias under the guidance of Doctor Paula Sapeta, and the coguidance of nurse Emilia Fradique. This document aims to discuss issues related to the
Assessment and Management of Symptoms in Palliative Care and critically appraising Professional
Practice in Palliative Care Units. Through this document I aim to qualify myself for the Master’s
Degree.
For the realisation of clinic practice, I chosed to work side by side with a team that
works and care in the hospital environment, that gives support to the service where I work as a
nurse, therefore that allows me to have a better knowledge and embrasse their know-how to my
professional life. In this way, this share allows me to have more richier professional experiences.
Clinical teaching is vital to the learning process of a student that allows students’
knowledge and skills in this area and enables them to cooperate with Medical Practitioners. The
Research Project was designed and established during the practice in my work place.
Considering only the illness situation of the patient it is possible to relieve the suffer and
promote the well-being, the life quality and the patient dignity in a situation of terminal
desease. A real and conscient symptom evaluation is one of the most important aspect for a
correct symptom control, because it allows to keep a good life quality. This is one of the
palliative care objectivs. Surveys reveal that the absence of systematic assessment might result
in an inferior idealised scenario in monitoring symptoms (Pereira, 2010; Bergh, Kvalem, Aass et
al 2011). Several authores give importance to the symptomatic control because the not
treatment revels suffer and uncontrol of physical and psychological symptoms the
demosnstration of effective symptom control, assures a high level in the quality of health care.
It is important the use of symptom evaluation tools that permits the evaluation registry patterns
of palliative symptoms control such as the Edmonton Symptom Assessment Scale.
The symptom control promots effectively the quality of well-being moments and might
even improve the length of those moments, give life to the days instead of give days to life, like
MacDonald (2002) states, “A concerted effort to control symptoms, (…) could not only improve
quality of life but could also improve quantity of life.