Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto
Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à
obtenção do grau de Mestre em Ensino de
Música.Ao
longo
dos
últimos
anos
é
evidente
um
crescente
interesse
pelo
tema
da
criatividade
ou
improvisação
musical,
bem
como
se
tenta
perceber
de
que
forma
esta
deve
ser
aplicada
no
contexto
da
sala
de
aula.
Nos
dias
de
hoje
a
educação
recorre
cada
vez
mais
às
mais
variadas
formas
de
mobilização,
inspiradas
essencialmente
no
jogo,
modelo
natural
de
inclusão,
interesse,
participação
e
assimilação
por
parte
do
aluno.
Através
do
jogo
espontâneo
ou
das
suas
próprias
criações
como
forma
de
expressão,
o
jovem
consegue
muito
mais
facilmente
exprimir-‐se
e
manifestar
os
conteúdos
que
assimilou,
demonstrando
desta
forma
o
sucesso
ou
não,
das
teorias
e
metodologias
de
aprendizagem
aplicadas.
Todos
nós
sabemos
que
o
processo
de
aprendizagem
se
torna
muito
mais
eficaz
quando
a
matéria
é
do
nosso
interesse
pessoal,
ou
nos
é
apresentada
de
forma
atrativa.
Não
existirá
assim
forma
mais
atrativa
de
apresentar
a
educação/formação
musical
a
um
aluno
do
que
o
próprio
jogo.
E
é
no
contexto
do
‘jogo
musical’
que
se
enquadra
a
criatividade,
onde
se
inserem
a
criação,
a
exploração
e
a
improvisação
musical.
As
competências
artístico-‐
musicais
desenvolvem-‐se
através
da
aquisição
de
competências
como
a
apropriação
de
sentidos,
de
técnicas,
de
experiências
de
reprodução,
criação
e
de
reflexão
atendendo
aos
diferentes
tipos
de
contextos
sociais
e
culturais
e
aos
níveis
particulares
de
desenvolvimento
individual
do
aluno,
devendo
sempre
a
aprendizagem
respeitar
e
acompanhar
o
ritmo
natural
do
desenvolvimento
do
aluno.
Ao
longo
do
presente
trabalho,
e
tendo
em
conta
este
contexto,
será
aplicado
um
estudo
a
um
grupo
de
alunos
do
Ensino
Profissional
de
Música,
tendo
por
base
todo
um
conjunto
de
metodologias
aplicáveis
nas
aulas
de
grupo.
Pretende-‐se
apurar
de
que
forma
estas
metodologias
são
ou
não
adequadas
a
este
tipo
de
ensino,
se
influenciam
e
ajudam
a
melhorar
o
aproveitamento
e
a
aprendizagem,
bem
como
se
vão
ou
não
ao
alcance
das
necessidades
e
pretensões
dos
alunos.Abstract: Over
the
last
few
years
is
evident
an
increasing
interest
in
the
theme
of
creativity
or
musical
improvisation,
as
well
as
trying
to
figure
out
how
this
should
be
applied
in
the
context
of
the
classroom.
Nowadays
education
is
increasingly
the
most
varied
forms
of
mobilization,
inspired
by
essentially
the
game,
natural
model
of
inclusion,
interest,
participation
and
assimilation
on
the
part
of
the
student.
Through
the
spontaneous
game
or
their
own
creations
as
a
way
of
expression,
the
young
can
more
easily
express
themselves
and
express
contents
that
assimilated,
demonstrating
the
success
or
not,
the
theories
and
methodologies
of
applied
learning.
We
all
know
that
the
learning
process
becomes
much
more
effective
when
the
subject
is
in
our
self-‐interest,
or
is
presented
in
attractive
shape.
There
is
no
attractive
way
of
presenting
the
musical
education/training
a
student
than
the
game
itself.
And
it
is
in
the
context
of
the
'musical
game’
that
fits
the
creativity,
where
fall
the
creation,
exploitation
and
musical
improvisation.
Artistic-‐musical
skills
are
developed
through
the
acquisition
of
skills
such
as
appropriation
of
senses,
techniques,
experimentations,
creation
and
reflection
in
the
light
of
the
different
types
of
social
and
cultural
contexts
and
private
levels
of
student's
individual
development,
and
always
learning
to
respect
and
follow
the
natural
rhythm
of
the
development
of
the
student.
Throughout
this
work,
and
given
this
context,
a
study
will
be
applied
to
a
group
of
students
of
the
Professional
Music
Education,
based
on
a
whole
set
of
methodologies
applicable
in
group
classes.
It
is
intended
to
determine
how
these
methodologies
are
either
not
suitable
for
this
type
of
education,
if
influence
and
help
improve
achievement
and
learning,
as
well
as
whether
or
not
to
go
to
reach
the
needs
and
aspirations
of
students