Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizO avanço tecnológico verificado nas últimas décadas, aliado à procura de resultados mais estéticos e funcionais por parte dos pacientes e médicos dentistas, permitiu o desenvolvimento de novos equipamentos e tecnologias que têm vindo a alterar a nossa conduta e a elevar os tratamentos a outro nível.
Neste contexto, a aplicação das técnicas de desenho de uma estrutura protética num computador e a sua confeção por uma máquina de fresagem (CAD/CAM) no campo da prostodontia, possibilitaram o desenvolvimento do conceito das impressões digitais intraorais por volta dos anos 80.
O objetivo principal da introdução desta tecnologia era a otimização do procedimento de confeção de estruturas protéticas. Para além de oferecer um processo mais simples, existem diversos estudos que evidenciam tratar-se de um procedimento mais confortável, que reduz o tempo de consulta e de laboratório, e que permite obter restaurações protéticas de elevada qualidade, com resultados de precisão melhores ou iguais que as estruturas confecionadas através das impressões convencionais. Espera-se que conduzam a medicina dentária a uma nova “era”; a “era da digitalização”.
Mas, será que estes aparelhos substituirão as técnicas de impressão convencionais utilizadas amplamente na medicina dentária até aos dias de hoje?
O propósito desta monografia é abordar as duas técnicas de impressão, digital e convencional, fazer um enquadramento das novas tecnologias que têm surgido no mercado e compará-las às técnicas mais tradicionais, tendo em conta fatores como: a técnica/procedimento, a preferência e o conforto para os pacientes e operador, o tempo de consulta e custos de produção, e o ajuste marginal e internos de restaurações protéticas fabricadas pelos dois procedimentos. Por fim, concluir se há evidência científica que permita afirmar a existência de vantagens de uma em relação à outra