A 21 de Janeiro de 1976, o Dr. António Agostinho Neto, primeiro Presidente da então República Popular de Angola (RPA), em acto cerimonial, proclamou a Força Aérea Popular de Angola/Defesa Anti-Aérea (FAPA/DAA) Ramo das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), com a finalidade de defender os principais pontos estratégicos do país dos ataques desencadeados pela aviação sul-africana, na tentativa de suprimir, pela retaguarda, as forças da SWAPO (Namíbia) e do Congresso Nacional Africano (ANC) então instaladas no território angolano. No ano de 1978, inicia-se uma época de desenvolvimento técnico-militar na FAPA/DAA na perspectiva de fazer frente às investidas do exército sul-africano que ameaçava a instabilidade no Sul do País.
1991 marca uma nova Era na descrição da FANA, fruto dos acordos rubricados em Bicesse no território português, entre o Governo angolano, dirigido pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e pelo então movimento guerrilheiro da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Constituíram-se as Forças Armadas Angolanas (FAA) únicas e apartidárias, compostas por elementos das FAPLA e das Forças Militares da UNITA.
Em 1992, com a realização das primeiras eleições legislativas previa-se a reorganização reequipamento de todas unidades da FANA, esta vontade não se concretizou, em virtude do país ter mergulhado num novo conflito, obrigando a Direcção da Força Aérea a enveredar por uma outra estratégia, face aos imperativos que o momento impunha, recorrendo a reforços mediáticos.
A área dos recursos humanos tem sido óbice e constitui também motivo de preocupação, sobretudo ao nível dos pilotos, técnicos de manutenção aeronáutica, de radares, mísseis anti-aéreos, comunicações e outras áreas do ramo. Face ao elevado período de operação muitos destes militares não têm tido acesso a programas de actualizações e têm uma idade muito avançada. A guerra civil angolana durou três décadas e arrasou com todas as infra-estruturas do país e, como é evidente, as da FANA sofreram profundas alterações. Só um processo de modernização e actualização eficiente pode devolver à FANA as capacidades que são exigíveis a uma Força Aérea credível.
Com o fim do conflito interno há indicadores promissores para uma FANA, mais moderna e equipada tecnologicamente, tendo como prioridade a requalificação do homem em especial. Abstract: On 21 January 1976, Dr. Antonio Agostinho Neto, first President of the then Republic of Angola (RPA) in ceremonial act, proclaimed the Air Force of Angola / Anti-Air Defense (FAPA / DAA) branch of the Forces Armed People's Liberation of Angola (FAPLA) in order to defend the country's main strategic points of attacks unleashed by the South African aviation, in an attempt to suppress, the rear, the forces of the swapo (Namibia) and the African National Congress (ANC) then installed in the Angolan territory. In the year 1978, will begin an era of military-technical development in FAPA / DAA in the prospect of tackling the investment of South African army that threatened the instability in southern. 1991 marks a new era in the description of FANA, thanks to agreements signed in Bicesse in Portuguese territory, between the Angolan Government, led by the Popular Movement for the Liberation of Angola (MPLA), and by then the guerrilla movement National Union for the Total Independence of Angola (UNITA). It is the Angolan Armed Forces (FAA) and only apartidárias, composed of elements of the FAPLA and the UNITA Military Forces . In 1992 the completion of the first election it was the reorganization of retrofitting all units of FANA, this will not materialize because of the country has sunk into a new conflict, forcing the Directorate of the Air Force to embark on another strategy compared with the time requirements imposed by using backup media. The area of human resources has been obstacle and is also of concern, especially in terms of pilots, aircraft maintenance technicians from radars, anti-air missiles, communications and other areas of the industry. Given the high period of many of these military operations have not had access to programs for updates and have a very advanced age. The Angolan civil war lasted three decades and destroyed with all the country's infrastructure and, of course, those of FANA suffered deep changes. Only a process of modernization and efficient update FANA, can return to the capabilities that are required for a credible Air Force. With the end of the internal conflict there are promising indicators for FANA, most modern and technologically equipped, with a focus on rehabilitation of man in particular