Mais do que um simples sumário das várias
comunicações apresentadas na Conferência Internacional
sobre O Islão, o Islamismo e o Terrorismo
Transnacional, que teve lugar no Instituto
da Defesa Nacional, este artigo aborda
algumas das questões suscitadas por acontecimentos
internacionais recentes. Tenta fazê-lo
de uma perspectiva construtivista. Analisa, assim,
com algum pormenor os processos de
desumanização radical recíproca em que tanto a
al-Qaeda como vários dos líderes norte-americanos
se têm empenhado. Discute, depois,
ponderando-os, os papéis preenchidos pelos
vários Estados e pelas sociedades civis (as nacionais
e a “internacional”) na mobilização de
correntes de opinião pública relativamente à
invasão Aliada do Iraque levada a cabo sob a
égide dos Estados Unidos. O ponto focal
mantém-se poisado nos papéis da oratória e da
retórica na política internacional contemporânea,
e nas disputas pelo seu controlo