Com o fim da Guerra Fria, a região mediterrânica
tornou-se mais importante para a OTAN como
um todo e não apenas para os países do flanco
sul. As razões principais são óbvias: os riscos e
os desafios moveram-se para o sul; surgiu a
crise nos Balcãs; a UE iniciou o processo de
Barcelona; há países do sul que enfrentam transições
políticas difíceis: existe a disputa Greco-
Turca sobre o Egeu e Chipre e, sobretudo o
confronto Israelo-Palestiniano; as ameaças do
terrorismo e das AMD pairam sobre a região,
aumentando a incerteza histórica da região.
Uma política resoluta de segurança necessita de
fundamentos políticos muito firmes uma bandeira
facilmente identificável: as políticas de
segurança e defesa são planeadas para promover
a confiança, para construir a paz, e para
conseguir a segurança através da cooperação;
o conflito é o preço a pagar pelo falhanço destas
políticas. Como fortalecer as medidas de
criação de confiança (CBM’s) no ambiente mediterrânico?
A OTAN promove um diálogo com os
países mediterrânicos do sul, inspirado pelos
princípios do Tratado fundador. Reiterar esses
princípios dentro das novas e específicas circunstâncias
do Mediterrâneo é a melhor garantia
que serão propostas e executadas as políticas de
segurança mais adequadas