research

Health professions and proximity work's challenges: physicians and social workers in palliative care

Abstract

A noção de qualidade de vida das pessoas doentes ou dependentes vem sendo crescentemente encarada como simultaneamente central e problemática nos processos de definição das políticas de saúde, mas também na organização dos processos de trabalho de várias profissões neste campo. Nas sociedades ocidentais contemporâneas, o incremento da esperança média de vida, assim como as alterações nos padrões epidemiológicos e as transformações nas redes de suporte familiar, têm colocado desafios diversos aos serviços de saúde e aos corpos profissionais. Um destes desafios relaciona-se com as mudanças nas modalidades de trabalho profissional e nas competências aí exigidas. Com efeito, face àquelas tendências, várias são as profissões de saúde que se veem na necessidade de se deslocarem de uma abordagem orientada para a prevenção e tratamento da(s) doença(s), para uma abordagem mais focalizada no cuidar do doente, centrada em medidas de conforto e promoção da qualidade de vida. Nestes processos de mudança, competências profissionais e psicossociais orientadas para um trabalho de proximidade com os doentes são recorrentemente exigidas aos profissionais de saúde. Este é o caso do trabalho em cuidados paliativos, que procuraremos analisar na nossa comunicação, partindo de duas investigações distintas mas com linhas de continuidade e comparabilidade entre si: uma investigação conducente ao doutoramento em Sociologia, já concluída, dedicada ao estudo do trabalho médico em cuidados paliativos e uma dissertação de mestrado em Formação de Adultos e Desenvolvimento Local, em curso, dedicada ao estudo do trabalho dos assistentes sociais no mesmo tipo de contexto

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