No contexto actual assume grande importância conhecer e analisar estatisticamente determinadas características sobre os agregados familiares. Considerando os dados existentes no Instituto Nacional de Estatística em Portugal, obtidos através do inquérito às despesas das famílias (IDEF 2005/2006) e os dados existentes no Instituto Nacional de Estatística em Espanha, nesta dissertação caracterizam-se os agregados familiares de ambos os países relativamente à despesa anual, rendimento anual, número de pessoas por alojamento, regime de ocupação e alguns indicadores de conforto. Analisa-se também a concentração dos rendimentos e das despesas das famílias em ambos os países, sendo de realçar uma grande proximidade dos valores obtidos.
Através de modelos de regressão logística modelou-se a despesa dos agregados familiares portugueses e espanhóis em função do rendimento anual, do número de pessoas por alojamento, do regime de ocupação e de um índice de conforto. Para um perfil fixo relativamente a estas variáveis, podemos concluir que os agregados espanhóis têm 10% menos de possibilidades de terem uma despesa acima da mediana que os agregados portugueses; ### Abstract:
Nowadays is very important to know and analyse statistically some households´ characteristics. According to the data sets available in Statistics Portugal, obtained from Inquérito às Despesas das Famílias (IDEF 2005/2006) and in Statistics Spain, in this dissertation, households in both countries are characterized about annual expenditure and income, number of persons by household, occupation scheme and some well being indicators. Concentration of households´ income and expenditure are also analyzed and the proximately obtained in both countries should be emphasized.
Logistic regression models were used to model the expenditure of households living in Portugal and in Spain, using annual income, number of persons in the household, occupation scheme and a well being index as covariates.
Having a fixed profile related to these variables, can be conclude that the Spanish households have 10% less possibilities of having a expenditure above the median when compared to the Portuguese households