research

POSSIBILIDADES E LIMITES NA GESTÃO DA ÁGUA EM SITUAÇÃO DE ESCASSEZ : PRÁTICAS DE PRODUTORES AGRÍCOLAS NA BACIA DO PAJEÚ – PERNAMBUCO

Abstract

Situada nas mesorregiões do Sertão Pernambucano e do São Francisco Pernambucano, a bacia do rio Pajeú tem clima semiárido, com médias pluviométricas anuais inferiores a 800 mm, concentradas nos meses de fevereiro, março e abril, e apresenta deficiência hídrica de nove meses. Na área da bacia a atividade econômica predominante é a pecuária, seguida da agricultura desenvolvida predominantemente por pequenos proprietários e agricultores familiares para a sua subsistência, que torna-se limitada pelo fator escassez hídrica. A produção agrícola é comprometida e reduzida em função da baixa disponibilidade hídrica e ausência de políticas efetivas para a mudança do quadro de pobreza instalado na região onde falta de acesso a água permanece sendo a grande mazela da população do semiárido, sendo a boa gestão da água essencial para a elevação da qualidade de vida local. Na porção setentrional da bacia, a ação do Projeto Dom Helder Câmara, acordo de empréstimo entre o Governo Brasileiro/Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrário/FIDA, tem apontado na direção das possibilidades de produção agrícola e convivência com as condições de semiaridez, direcionando ações como a instalação técnicas simples de captação de água - cisternas, cisternas calçadão, barragem subterrânea. Portanto, este trabalho tem como objetivo verificar na área de atuação do projeto Dom Helder, na porção norte da bacia do Pajeú como os agricultores familiares tem viabilizado a produção agrícola inclusive com diversidade de produção de subsistência em função da instalação de técnicas de captação e armazenamento

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