Almeida, J

Bastos, S

Bártolo, M

Nunes, R

Ribeira, T

Veiros, I

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Torcicolo muscular congénito: casuística de quatro anos

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Repositório Institucional dos Hospitais da Universidade de Coimbra

S E R V I Ç O  D E  M E D I C I N A  F Í S I C A  E  D E  R E A B I L I T A Ç Ã O   H O S P I T A L  P E D I Á T R I C O  D O  C E N T R O  H O S P I T A L A R  E  U N I V E R S I T Á R I O  D E  C O I M B R A   Torcicolo muscular congénito: Casuística de quatro anos Sara Bastos, Joana Almeida, Iolanda Veiros, Mafalda Bártolo, Tiago Ribeira, Renato Nunes Torcicolo muscular congénito - Introdução   Causa de torcicolo mais frequente na criança   3ª patologia músculo-esquelética congénita   Etiopatogenia desconhecida  Torcicolo muscular congénito - Introdução  Alterações na estrutura do músculo esternocleidomastoideu (ECM)    Apresentação clínica:  Posição cefálica inclinação homolateral e rotação contralateral  Nódulo cervical   Factores de risco obstétricos    Objectivos  Caracterizar as crianças com TMC observadas em consulta de reabilitação pediátrica  Caracterização demográfica  Factores de risco  Apresentação clínica  Tratamento  Seguimento  Material e métodos  Estudo retrospectivo longitudinal   Revisão dos processos das crianças observadas em consulta de Reabilitação pediátrica   Janeiro de 2008 a Novembro de 2011   Tratamento estatístico com programa Epi Info 7™  Teste de Kruskal-Wallis   Teste  exacto de Fisher  Material e métodos  Critérios de inclusão:  Diagnóstico de TMC   Critérios de exclusão:  Acompanhamento principal e orientação de tratamento noutro serviço  Referenciação após cirurgia correctiva de TMC  Causas de torcicolo não musculares  Evidência radiológica de malformações cranianas ou vertebrais  Patologia oftalmológica dos movimentos oculares  12 crianças Resultados  91 crianças   Idade  2 semanas a 41 meses  Média 20 semanas  40 30 11 4 6 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Idade na 1ª consulta por trimestre (n=91) 1 TM 2 TM 3 TM 4 TM > 1 A M 67% F 33% Sexo (n=91) Resultados 72,90% 27,10% Tipo de parto n=85 Distócico Eutócico 8 23 31 23 Fórceps Ventosa Cesariana Eutócico 77,40% 21,00% 1,60% Apresentação fetal n=62 Cefalica Pelvica Transversa 61,10% 38,90% História obstétrica n=54 Primipara Multipara Resultados 43,80% 35,00% 21,30% Palpação ECM n=80 Nódulo Normal Espessamento 7 2 8 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 DDA PB Outras Patologias associadas n=91 Resultados   Nódulo Espessamento Normal Número / % 35 / 43,8% 17 / 21,3% 28 / 35% Sexo M/F 25/10 10/7 18/10 Idade (semanas) 10,4 22,6 26,1 Peso (gramas) 3142 3205 2991 Parto distócico 85,70% 53,50% 66,70% Assimetria craniofacial 48,60% 82% 75% Limitação amplitudes articulares 78,10% 78,60% 34,60% Alterações ecográficas 71% 18,20% 8,30% P<0,001 P=0,02 P=0,003 Resultados 62 14 1 0 10 20 30 40 50 60 70 Ecografia cervical Rx cervical RM Exames complementares de diagnóstico n=91 31 26 Alterações ecográficas n=57 Sem alterações Com alterações Resultados 91 78 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Domiciliário Fisioterapia Cirurgia Tratamento n=91 57 22 2 Última avaliação n=81 Resolução total Resolução parcial Sem resolução Discussão  Incidência ♀1 – 2 ♂   77% foram avaliados em consulta nos primeiros 6 meses   Elevada incidência de parto distócico por fórceps e ventosa   Nódulo mais frequente em idades mais baixas   Alterações ecográficas em apenas 46%   Ensinos aos cuidadores em todos os casos   1 caso de tratamento cirúrgico  Conclusões  Necessidade  de uma abordagem mais homogénea   Importância do diagnóstico diferencial   Tratamento precoce Bibliografia 1. 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