A partir de indicadores sociais que revelam a desigualdade racial, este artigo estabelece conexões, sob a ótica do trabalho, entre os resultados vistos em duas Universidades Comunitárias e os identificados nas cidades em que estão situadas. Construída numa perspectiva crítica e fundamentada em discussões acerca do capitalismo e do racismo, esta pesquisa identificou elementos que, historicamente, desenvolvem valores sociais e consolidam o quadro de desigualdade racial no Brasil. Constatando a baixa representatividade do negro no quadro funcional das Instituições analisadas e a ausência de mecanismos concretos de promoção da igualdade racial, o artigo sugere a gestão Universitária e no uso de ferramentas estratégicas o caminho à reversão do quadro racial na instituição analisada, o que aponta à necessidade de desenvolvimento de ações e políticas direcionadas ao setor privado, como caminho à igualdade racial