[...] Mas aqui, e como já o dissemos, não vamos tratar das manifestações
de nobreza possíveis de detectar na acção da nossa figura, num sentido
lato. Vamos incisivamente abordar uma delas: o patrocínio religioso.
Ora este não cabe apenas naquele enquadramento, antes resulta duma
complexa associação de factores que procuraremos interpretar/correlacionar
na nossa exposição. É claro -e como ponto de partida- que qualquer
investimento no âmbito do religioso serve sempre múltiplos propósitos: a tradução da riqueza, o ilustrar da posição social, a arrecadação de eventuais
proventos económicos, o apossar das possíveis benesses sócio-políticas
advenientes, a manifestação da fé, o enaltecimento do divino e a salvaguarda
da respectiva protecção na vida e na morte, principalmente nesta...[...