RESUMO: A partir da grande notoriedade que o recorte de gênero adquiriu junto às políticas sociais brasileiras nas duas últimas gestões do poder executivo federal, se presencia a afirmação da importância da mulher como responsável pela titularidade em programas sociais federais como “Bolsa Família”, de transferência de renda, e “Minha Casa, Minha Vida”, de habitação popular, no desenvolvimento do processo de sua emancipação. Assim, neste trabalho, buscamos analisar determinantes que se inserem na construção de uma possível emancipação política para a mulher usuária do programa “Minha Casa, Minha Casa”, em meio à políticas sociais setoriais no contexto da Mundialização do Capital, e no projeto brasileiro neodesenvolvimentista