Nos últimos anos foram desenvolvidas técnicas que permitem a síntese de materiais que, ao menos
em uma de suas dimensões, são de tamanho nanométrico (1 a 100 nm), apresentando assim propriedades e
funções significativamente diferentes das observadas nos materiais tradicionais de tamanho micrométrico. Os
nanomateriais têm uma ampla faixa de aplicações especiais, especialmente em eletrônica, ciência dos materiais,
comunicações e sistemas biológicos. As análises econômicas indicam que o mercado de nanotecnologia
movimentará entre 750 milhões e 2 bilhões de euros a partir de 2015. No entanto, no setor cerâmico ainda não se
começou a trabalhar com nanomateriais, pois as potenciais vantagens destes materiais ainda não foram valoradas
convenientemente. É o que ocorre com as propriedades antimicrobianas que determinados nanomateriais podem
aportar aos revestimentos cerâmicos. A aparição desta nova geração de materiais pode permitir a obtenção de
produtos cerâmicos com propriedades bactericidas e fungicidas, cujas superfícies sejam capazes de impedir e
eliminar o crescimento de organismos patogênicos, mantendo deste modo as melhores condições de segurança e
higiene ambiental. Com isto, o setor cerâmico pode desenvolver produtos inovadores, de maior qualidade e alto
valor agregado, com objetivo de aumentar sua competitividade.Este trabalho foi realizado graças ao apoio do Conselho da
Indústria, Comércio e Navegação da Generalitat Valenciana, através
do IMPIVA (n° de expediente IMIDIC/2009/10) e do Fundo Europeu
de Desenvolvimento Regional