slides

Esquemas terapêuticos no carcinoma da bexiga

Abstract

Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências FarmacêuticasO carcinoma da bexiga é o nono tumor mais comum mundialmente, com mais de 330.000 novos casos por ano e mais de 130.000 de mortes por ano. Este envolve alterações genéticas induzidas por agentes carcinogénios ambientais, tais como o tabaco e as aminas aromáticas. Apesar dos factores de risco serem conhecidos e bastante estudados, o carcinoma da bexiga ainda é um problema epidemiológico importante, cuja incidência continua a aumentar a cada ano. A carcinogénese pode ocorrer através da ativação de proto-oncogenes ou através da perda de genes supressores de tumor. O CUB, a forma mais comum de carcinoma da bexiga pode ser não-invasor ou invasor. Os CUB invasores caracterizam-se por serem uma doença agressiva, muitas vezes com uma taxa de sobrevida de 5 anos reduzida, apesar do tratamento com cistectomia radical e quimioterapia adjuvante. Apesar da evolução nas estratégias cirúrgicas e quimioterapêuticas, a sobrevida na doença invasiva e metastática não apresentou melhorias significativas nas últimas décadas, desde a introdução do BCG e do MVAC. Assim, surge a necessidade de novos alvos terapêuticos que incluem o mTOR. O mTOR é a proteína alvo da rapamicina nos mamíferos e desempenha um papel importante na regulação da tradução de proteínas, crescimento celular e metabolismo. Alterações nesta via de sinalização são comuns no cancro. A rapamicina provou ser benéfica como agente anticancerígeno, isoladamente ou combinada com outros inibidores de outras vias de sinalização, como terapêutica para vários tipos de cancro. No entanto, são necessários mais estudos para validar o mTOR como agente terapêutico para o carcinoma da bexiga. Bladder carcinoma is the 9th most common tumor worldwide with more than 330,000 new cases and over 130,000 deaths per year. These facts result in genetic alterations induced by environmental carcinogenic agents, such as tobacco and aromatic amines. Despite risk factors are known and extensively studied, bladder carcinoma is still a major epidemiological problem whose incidence continues to increase each year. Carcinogenesis may occur through an activation of proto-oncogenes or through a loss of tumor suppressor genes. BUC is the most common form of bladder cancer and it can be invasive or non-invasive. Invasive BUC is characterized for being often an aggressive disease with a rate of 5-year reduced survival; even though using treatments with adjuvant chemotherapy and radical cystectomy. Despite the evolution in surgical and chemotherapeutic strategies, the chances of survival in invasive and metastatic disease showed no significant improvements in recent decades since the introduction of BCG and MVAC. Thus, the need of new therapeutic targets including mTOR arises. The mTOR is the rapamycin protein target in mammals and it plays an important role in the regulation of protein translation, cell growth and metabolism. Changes in this signaling pathway are common in cancer. Rapamycin has proven to be beneficial as an anticancer agent used alone or in combination with other signaling pathways inhibitors as a therapeutic for several types of cancer. However, more studies are needed to validate mTOR as a therapeutic agent for bladder carcinoma

    Similar works