O que podem as oficinas de geometria? cartografando uma sala de aula da EJA

Abstract

O primeiro movimento desta pesquisa viso cartografar os processos: educador/educando e as possibilidades da relação dialógica entre estes, em situação de sala de aula. Como elemento constitutivo, deste movimento, utilizaram-se estratégias didáticas que enfatizaram o argumento e a construção coletiva de conhecimento incentivando, assim, ambientes criativos e heurísticos de aprendizagem. Desenharam-se oficinas em geometria, olhando-as como um dispositivo acionador e de intervenção dentro da sala de aula para trabalhar com estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Analisaram-se, assim, os processos, inerentes na relação dialógica, contextualizados nos estudos de Paulo Freire e nas relações de poder, como propostas por Michael Foucault. Foram exploradas situações problemáticas do entorno que conseguiram corresponder aos aspectos criativos como: a arte, a música e a exploração do meio. Espera-se que os resultados da investigação iluminem o tipo de relação argumentativa que ocorrem em sala de aula. Ao utilizar estratégias didáticas, previamente desenhadas, como disparadoras do desenvolvimento das oficinas espera-se alterar, ao menos localmente, as relações de poder que travam as possibilidades dialógicas em sala de aula. Neste caso, essa discussão é fundamentada na experiência do projeto de mestrado, pesquisa em andamento

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