Este artigo analisa as transformações nas políticas e documentos que orientam a formação de professores no Brasil, desde a Resolução Brasil (2001) até a mais recente Resolução CNE/CP nº 4 (2024). A pesquisa utiliza a metodologia da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1977) para compreender a evolução das diretrizes nacionais de formação docente, com foco nas políticas públicas que visam garantir uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva. O estudo revela que, ao longo do tempo, houve uma preocupação crescente com a integração entre teoria e prática, o fortalecimento das competências pedagógicas, e a adaptação das diretrizes às diversidades regionais e contextuais. A análise destaca avanços com a introdução de novas resoluções, como a de 2015 e 2019, que expandiram e detalharam as exigências para a formação inicial e continuada dos professores. O estudo também aponta que, embora os desafios persistam, a Resolução de 2024 representa um marco importante, estabelecendo diretrizes mais abrangentes para a formação docente, com ênfase na preparação dos professores para lidar com a diversidade e para a inovação pedagógica. As ideias enfatizam a necessidade de um alinhamento contínuo entre as políticas educacionais e a realidade das salas de aula, além de enfatizar a importância da valorização e do acompanhamento da implementação das diretrizes para garantir uma educação transformadora e de qualidade
