thesis

Fatores determinantes da infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio e implantes de válvulas cardíacas

Abstract

Cardiac surgeries are among the most performed in the world, they are complex with high risk for Surgical Site Infection (SSI), which increases patients' morbi-mortality, prolong hospitalization time and generate additional costs. The objective of this study was to determine the SSI-related factors in patients who underwent myocardial revascularization surgeries (MRS) and heart valve implants. This was a retrospective study, carried out in a hospital in Belo Horizonte, Minas Gerais, after approval by the Research Ethics Committee, under the Report - CAAE-53843316.4.0000.5149. Data related to socio-demographic aspects, comorbidities, predisposing factors of pre, trans and postoperative and occurrence of SSI were collected from records in patients' charts for surgeries performed between the years 2011 and 2015, through a structured instrument. The SSI diagnosis followed criteria defined by the National Healthcare Surveillance Network from Centers for Disease Control. The analyzes were performed in R-softwares version 2.7.1 and EpiInfo version 6.04, using descriptive statistics and measures of central tendency and test with Yates correction, Chi-Square, Fisher's exact, Mann-Whitney and t-student considering Significant p 3 (p = 0.012), the EuroSCORE II (p = 0.026), the prophylactic antibiotic up to one hour before the incision (P = 0.005), the time of postoperative hospitalization in both ICU and institution (p 3 (p = 0,012), o EuroSCORE II (p = 0,026), o antibiótico profilático em até uma hora antes da incisão (p = 0,005), os tempos de internação pós-operatório tanto no CTI como na instituição (p <0,001) e o tempo total de internação hospitalar (p <0,001) foram estatisticamente significativos. Cerca de 95% dos pacientes receberam as classificações ASA 3 e 4, que caracteriza portadores de doença sistêmica severa, com funções vitais comprometidas e com ameaça a vida, respectivamente. Tal achado foi consonante com o perfil de comorbidades exigindo um maior tempo de internação prévio à cirurgia tanto hospitalar quanto na unidade de terapia intensiva. Chamou atenção ainda o impacto da ISC no prolongamento da internação, constando-se que pacientes sem ISC apresentaram uma permanência média de 18,1 dias e aqueles com ISC de 33,9 dias, o que tem uma relação direta com aumento do custo com o tratamento e risco de morbimortalidade, além de outras complicações. Apesar das limitações do estudo, contribuiu para maior atenção à vigilância dos fatores determinantes envolvidos nas infecções do sítio cirúrgico, ao perfil de pacientes e à relevância dos procedimentos cirúrgicos cardíacos

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