Impacto do diagnóstico e abordagem precoce da Tetralogia de Fallot

Abstract

Tetralogy of Fallot accounts for 10% of cyanotic congenital heart diseases. Clinically, symptoms depend on blood flow and, consequently, the degree of hypoxemia. The objective of this article is to gather evidence to support the need for early diagnosis and, consequently, intervention in children born with Tetralogy of Fallot congenital heart disease. The methodology used was an integrative literature review, considering articles published since 2017, with a QUALIS score of A1 to B3, in Portuguese and English. The results indicate that the techniques used to treat Tetralogy of Fallot have been thriving and offering increasingly satisfactory long-term results. However, residual problems require monitoring and may result in reinterventions, such as ventricular arrhythmia, pulmonary regurgitation, and right ventricular outflow tract obstruction. Surgery remains the gold standard, with low early mortality after valve replacement and good long-term results. Given the facts raised, we can conclude that the studies raised showed that late diagnosis is a predictor of worse outcomes and that the success of curative techniques is, evidently, influenced by the existence and quality of early diagnosis.A Tetralogia de Fallot compreende 10% das cardiopatias congênitas cianóticas. Clinicamente, a sintomatologia depende do fluxo e, consequentemente, do grau de hipoxemia. O objetivo desse artigo é reunir evidências que sustentem a necessidade do diagnóstico e, consequentemente, intervenção precoce nas crianças nascidas com a cardiopatia congênita Tetralogia de Fallot. Como metodologia foi realizada uma revisão integrativa da literatura, na qual foram considerados artigos publicados a partir de 2017, com QUALIS de A1 a B3, nos idiomas português e inglês. Os resultados apontam que as técnicas empregadas no tratamento da Tetralogia de Fallot vêm prosperando e oferecendo cada vez mais resultados satisfatórios a longo prazo. Entretanto, problemas residuais exigem acompanhamento e podem resultar em reintervenções, como no caso da arritmia ventricular, regurgitação pulmonar e da obstrução da via de saída do ventrículo direito. A cirurgia ainda se mantém como padrão-ouro, apresentando baixa mortalidade precoce após troca da valva e bons resultados a longo prazo. Diante dos fatos levantados podemos concluir que os estudos levantados expuseram que o diagnóstico em tempo tardio é preditor de piores desfechos e que o sucesso das técnicas curativas é, evidentemente, influenciado pela existência e qualidade do diagnóstico precoce