Eliz Oliveira Franco

Eric Mateus Nascimento de Paula

Lucas Aragão Vasconcelos

Rafael Nunes Carvalho

Vinícius Cruz Silva Sousa

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  O USO DE BIOPRÓTESES PORCINAS EM TRANSPLANTES VALVULARES CARDÍACOS HUMANOS   Rafael Nunes Carvalho1 Lucas Aragão Vasconcelos2 Eliz Oliveira Franco1 Vinícius Cruz Silva Sousa1 Eric Mateus Nascimento de Paula3    O uso de biopróteses em transplantes valvulares cardíacos em humanos traz grandes benefícios fisiológicos ao paciente cardiopata. Biopróteses de origem suína trazem maiores vantagens por conta das similaridades anatômicas e fisiológicas, pois são compatíveis. Portanto, o objetivo do presente trabalho é afirmar o uso de próteses porcinas em transplantes valvulares cardíacos em pacientes humanos, por meio de um levantamento bibliográfico em plataformas de dados (SciELO, PubMED, NCBI e Periódicos CAPES). Um marco para as biopróteses aconteceu no ano de 1974, em que se alcançou uma maior longevidade da válvula suína quando preservada em glutaraldeído, um desinfetante bactericida de alta performance. A técnica cirúrgica é realizada após esternotomia mediana e em seguida é realizada a troca valvular por uma aortotomia, com a remoção de folhetos e o implante da válvula do tamanho apropriado. É inegável que a partir dos primeiros substitutos valvares produzidos houve grande evolução tecnológica determinada por vários pesquisadores e inúmeras próteses comercializáveis. As próteses biológicas, em geral, possuem baixa trombogenicidade, boa hemodinâmica, não apresentam ruídos no pós-operatório e, em decorrência do fluxo central, apresenta-se com baixa turbulência. Assim, é importante compreender as semelhanças anatômicas entre as válvulas afim de validar o procedimento. Dessa forma, é válido ressaltar que doenças cardiovasculares podem causar a disfunção das válvulas cardíacas, nesses casos é fundamental fazer reparos ou a substituição de qualquer válvula cardíaca comprometida. Por                                                           1 Discente do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Mineiros – UNIFIMES. E-mail: rafaelnc452@gmail.com 2 Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário de Mineiros – UNIFIMES. 3 Docente do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Mineiros – UNIFIMES.  Liga Acadêmica Interdisciplinar de Saúde Única - UNIFIMES   fim, existem duas escolhas de próteses valvulares cardíacas: as mecânicas e as biopróteses. A primeira apresenta excelente durabilidade, porém são trombogênicas, obrigando o paciente fazer o uso de anticoagulação crônica. A segunda, as porcinas, não precisam de anticoagulação, todavia sofre uma desintegração estrutural com o passar dos anos. Portanto, considerando que a maioria das trocas valvulares ocorram em paciente com idades avançadas, é necessário considerar a especificidade de cada caso. Dessa maneira, observa-se que ao discutirmos a viabilidade da utilização de biopróteses de origem animal para a saúde humana, estamos buscando promover intervenções com menores possibilidades de rejeição e com proximidade do natural. Estudos e pesquisas que envolvam o assunto tornam-se cada vez mais necessários, afim de asseguramos maior e mais opções terapêuticas e uma melhoria nos avanços já alcançados.  Palavras-chave: Biomateriais. Coração. Suíno. Válvula cardíaca.    

O USO DE BIOPRÓTESES PORCINAS EM TRANSPLANTES VALVULARES CARDÍACOS HUMANOS

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