research

“Presídio de mulheres”. Um olhar etnográfico sobre as relações afetivas em um estabelecimento carcerário de segurança média na Argentina

Abstract

A partir del trabajo etnográfico realizado en un Instituto Correccional en Argentina que aloja mujeres adultas que han cometido delitos penales, el presente artículo constituye una aproximación a los modos que adopta la afectividad en prisiones femeninas. Relaciones de alianza, amor y solidaridad se contraponen al encierro caracterizado por el castigo y la vigilancia institucional. El objetivo es describir las relaciones entre las detenidas y las respuestas institucionales de sus cuidadoras. Así el carácter paradojal de la prisión implica el reconocimiento de las dos caras de una misma moneda: el castigo producto del cumplimiento de este tipo de pena, junto a la posibilidad de desarrollar alianzas en tiempos difíciles, donde encontrar una amiga o el amor se vuelve fundamental.This paper is an approach to identify the forms in which affectivity develops inside women’s prisons. Such reflections are the result of an ethnographic fieldwork conducted in a Correctional Institution that houses adult women. The paper develops a refreshing outlook on the prison ́s social order, based on the assessment and understanding of the affectivity of the detainees: alliance, love and solidarity. An approach of this kind is contrary to traditional perspectives, which characterize imprisonment as a confinement marked exclusively by punishment and institutional surveillance.O presente artigo constitui uma aproximação aos modos que a afetividade adota em presídios de mulheres. Essas reflexões são produto do trabalho de campo etnográfico realizado em um Instituto Correcional da Argentina, que aloja mulheres adultas. Ao longo do texto se desenvolve um olhar renovado sobre a ordem social carcerária, a partir da compreensão das afetividades das detentas: aliança, amor e solidariedade. Uma abordagem desse tipo se contrapõe às perspectivas mais tradicionais sobre a cadeia, que a caracterizam como um encerro marcado exclusivamente pelo castigo e a vigilância institucional.Fil: Ojeda, Natalia Soledad. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico - CONICET - Tandil. Instituto de Geografia, Historia y Ciencias Sociales; Argentina

    Similar works