Ladecom, Facultad de Comunicación, Universidad de Sevilla
Abstract
Se por um lado, a crise de recursos nas redacções editoriais e o desejo do arquivo e
edição - presente em todos os cidadãos que usam dispositivos de gravação, como um
telemóvel ou máquina fotográfica - tornaram-se aliados (o material de não profissionais
tornou-se importante para compor as peças jornalísticas, mesmo de uma câmara de
videovigilância instalada no espaço público, aumentando a exposição ao erro na
interpretação); por outro lado, este desejo bem humano de arquivo e de participação na
informação do acontecimento afasta os seus utilizadores do acontecimento,
constituindo-se o real não o lugar da existência e da experiência mas o espaço de
propagação de acontecimentos que «devem» ser registados para memória futura