Nos últimos anos, a educação médica no Brasil tem experimentado transformações profundas, especialmente com a implementação de metodologias ativas, como a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL). Este artigo discute a evolução do perfil dos estudantes de medicina e o impacto dessas mudanças nas práticas pedagógicas, destacando o papel dos tutores nesse novo cenário. As metodologias ativas favorecem um aprendizado colaborativo e centrado no estudante, o que exige dos docentes uma adaptação: de transmissores de conhecimento para facilitadores do aprendizado. Essa transição pode ser desafiadora para os estudantes, que enfrentam dificuldades como resistência à mudança e insegurança em relação à avaliação. Além disso, a diversificação do perfil dos alunos, mais tecnológico e multicultural, exige uma revisão das abordagens pedagógicas. Embora desafiadoras, as metodologias ativas representam uma oportunidade para a formação de médicos mais autônomos, críticos e preparados para a prática colaborativa
