Teorias de drenagem em regime de escoamento permanente, para obtenção de valores de espaçamento entre drenos foram testadas a partir dos parâmetros de um modelo físico de laboratorio, utilizando-se dois tipos de solos de várzeas: solo mineral e solo orgânico. A condutividade hidráulica saturada de cada um dos dois tipos de material poroso foi obtida, com o proprio modelo físico, medindo-se a posição do lençol freatico. 0 valor real do espaçamento (149,0 cm) no modelo físico foi comparado com os valores estimados por meio das teorias de Donnan-Hooghoudt, de Hooghoudt c de Kirkham, válidas para regime de escoamento permanente. Quando considerados em conjunto os dois tipos de solo de várzeas, na situação ern que o tubo de dreno estava. a certa distância da camada impermeável), a teoria de Donnan-Hooghoudt foi de grande eficiencia, dando um valor médio do espaçamento estimado (154,5 cm) bem proximo do real (149,0 cm) e em coeficiente de variado baixo (9,5%). Na condição em que o tubo de dreno tocava. a camada impermeável, as teorias de Donnan-Hooghoudt e de Hooghoudt mostraram-se ineficazes para qualquer tipo de material poroso. A ordem de preferencia das teorias foi a seguinte: Donnan-Hooghoudt, Hooghoudt, e Kirkham