research

Produção de serapilheira em sistemas agroflorestais em Tomé-Açu, Amazônia Oriental.

Abstract

A deposição de serapilheira representa um elo fundamental no fluxo de carbono entre o meio físico e o biótico, conferindo ao ecossistema do qual faz parte maior estabilidade, variando de acordo com o seu estágio sucessional e o tipo de sistema utilizado. O objetivo deste trabalho consistiu em realizar um estudo do fluxo de carbono pela deposição de serapilheira de quatro sistemas agroflorestais (SAFs) com idades e composições diferentes, no município de Tomé-Açu, Pará. O fluxo de carbono foi medido na deposição de material formador de serapilheira no período de um ano. Os SAFs foram divididos em quatro categorias, denominados SAF 1, SAF 2, SAF 3 e SAF 4, sendo (SAF 1: cacau, açaí, bananeira e seringueira, 14 anos de idade, SAF 2: cacau, açaí, bananeira, seringueira, taperebá, paricá e macacaúba, 14 anos de idade, SAF 3: cupuaçu, açaí, teca e mogno, 9 anos de idade, SAF 4:cupuaçu, açaí e paricá, 9 anos de idade). Em cada sistema, foram instaladas quatro parcelas amostrais, e dentro das parcelas foram instalados coletores para medir a deposição de material formador de serapilheira. O SAF 4 teve a maior deposição de serapilheira anual entre todos os tratamentos. A produção mensal de serapilheira apresentou uma distribuição diferenciada ao longo do ano. A estação seca foi caracterizada pela maior produção de serapilheira em todos os tratamentos. A quantidade de carbono depositada via litterfall difere significativamente em sistemas agroflorestais com idades e composições diferentes. Existe também diferença significativa entre meses dentro de um mesmo tratamento.Editores técnicos: Roberto Porro, Milton Kanashiro, Maria do Socorro Gonçalves Ferreira, Leila Sobral Sampaio e Gladys Ferreira de Sousa

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