research

Um estudo das crises cambiais experimentadas pela economia brasileira na segunda metade da década de noventa, a partir do efeito contágio

Abstract

O entusiasmo da década de 90 com os benefícios advindos da crescente integração financeira internacional teve como contrapartida as diversas crises cambiais que irromperam nos países emergentes (México, Ásia, Rússia e Brasil), algumas com repercussão regional, outras, global. Uma vasta literatura surgiu na esteira desses acontecimentos, com o objetivo de investigar as causas dessas crises. A vulnerabilidade externa gerada nos países emergentes na década de 90 apresenta causas complexas de natureza interna (má gestão da política econômica) e/ou externa (globalização financeira), acrescido do efeito contágio, presente nas crises daquela década. Nesse sentido, a literatura econômica a respeito das crises cambiais brasileiras na segunda metade da década de 90, apontaram o contágio dos choques externos como seu principal determinante. Os resultados empíricos preliminares deste trabalho, no entanto, apontam também, que a economia Argentina, talvez, por causa da sua extensa relação econômica com o Brasil, além de estar inserida numa mesma região geográfica, apresentou maior efeito sobre a economia brasileira, do que países como o México, e Hong Kong. A metodologia utilizada neste trabalho foi baseada no estudo teórico e complementada a nível apenas de simulação pelo Modelo SUR.

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