BENCHIMOL, R. L.

FARIA, L. A. G.

LEÃO, N. V. M.

PALMEIRA, T. dos S.

SANTOS, A. K. A.

SILVA, C. M. da

Portuguese

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Anais do XIII Seminário Anual de Iniciação Científica da UFRA    (1)Aluna de Engenharia Florestal da UFRA/Campus Belém, e-mail:  thaispalmeira04@gmail.com. (2)Pesquisadora/Orientadora da Embrapa Amazônia Oriental/Belém, e-mail: ruth.benchimol@embrapa.br (3) Pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental/Belém, e-mail: noemi.leao@embrapa.br (4) Técnica Embrapa Amazônia Oriental/Belém, e-mail: lisias.faria@embrapa.br (5) Aluna de Agronomia da UFRA/Campus Belém, e-mail: karol.ine20@hotmail.com. (6)Aluna de PPAGRO da UFRA/Campus Belém, e-mail: carinamelosilva@hotmail.com.      MANCHA DE Curvularia sp. EM MUDAS DE MOGNO AFRICANO  Thaís dos Santos PALMEIRA¹; Ruth Linda BENCHIMOL²; Noemi Vianna Martins LEÃO³; Lisias Aline Goncalves FARIA4; Ana Karoliny Alves SANTOS5; Carina Melo da SILVA6 O Mogno Africano (Khaya ivorensis A. Chev) é uma espécie florestal madeireira da família Meliaceae que apresenta grande valor comercial e vem ganhando espaço entre os agricultores, principalmente em função do rápido crescimento e pela resistência a algumas pragas que atacam o mogno brasileiro (Swietenia macrophylla King), como é o caso da broca da ponteira (Hypsypila grandella). Assim, essa espécie é uma alternativa introduzida no Brasil visando substituir o mogno brasileiro que, por lei, tem proibida a sua extração, devido à exploração predatória. O Viveiro de Produção de Mudas Florestais da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, PA, desenvolve pesquisas sobre métodos de produção de mudas de diferentes espécies florestais nativas e exóticas, visando dar suporte à oferta de material propagativo de boa qualidade genética e fisiológica para projetos de reflorestamento no Pará. O Novo Código Florestal (Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012) exige que as propriedades rurais atendam às necessidades de recuperação de áreas alteradas/degradadas, nas reservas legais (RL) e nas áreas de preservação permanente (APP), aumentando a demanda por material propagativo. Durante monitoramento da ocorrência de doenças realizado nesse viveiro no período chuvoso de 2015, observou-se a ocorrência de manchas foliares em mudas de mogno africano, de tamanho variado, formato arredondado e com círculos internos concêntricos e bem delimitados por bordos escurecidos e bem definidos. Amostras com sintomas foram encaminhadas ao Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental, para análise. Para isolamento do patógeno, fragmentos da região de transição entre a parte sadia e a parte doente da borda das lesões foram retirados e desinfestados com álcool a 70% e Hipoclorito de Sódio a 1% e lavados seguidamente em água destilada estéril, após foram plaqueados em meio de Ágar-Água. O crescimento micelial do fungo foi repicado para placas de Petri contendo meio de Batata-Dextrose- Ágar (BDA), para multiplicação do inóculo. Após 15 dias de incubação em regime alternado de luz (12h claro/12h escuro), foi feita a observação microscópica das colônias e, pelas características do crescimento micelial e dos esporos, foi possível a identificação de Curvularia sp. Para o teste de patogenicidade, suspensão de esporos do patógeno (106esporos/mL), foi inoculada sobre os tecidos foliares jovens e sadios do hospedeiro, para reprodução artificial dos sintomas da doença. Após 19 dias, os sintomas observados em condições naturais foram reproduzidos em condições de telado, confirmando ser Curvularia sp. o agente causal da doença em questão.  Palavras-chaves: doença, mancha foliar, Mogno africano.  

Mancha de Curvularia sp. em mudas de mogno africano.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1034019/1/Mancha.pdf

Mancha de Curvularia sp. em mudas de mogno africano.

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