CONTARINI, L. B. P.

LOURENÇO JUNIOR, J. B.

RODRIGUES FILHO, J. A.

SANTOS, N. F. A.

SENA, A. L. S.

SOARES, B. C.

Portuguese

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 Manejo sanitário da pecuária leiteira do município de Rondon do Pará  Layla B. P. Contarini * 1, Bruno C. Soares 2, José A. R. Filho 3, Ana L. S. Sena 4, José B. L. Junior 5, Núbia F. A. Santos 6 *1 Graduanda em Engenharia Agronômica, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Paragominas, Pará, Brasil; * laylapezzin@hotmail.com  2 Doutorando em Ciência Animal UFPA/ Embrapa Amazônia Oriental/ UFRA, Belém/ Pará, Brasil. Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA. Paragominas/ Pará, Brasil. 3 Mestre em Zootecnia. Embrapa Amazônia Oriental. Belém/ Pará, Brasil. 4 Doutora em Economia. Embrapa Amazônia Oriental. Belém/ Pará, Brasil. 5 Doutor em Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará – UFPA/ PPGCAN. Belém/ Pará, Brasil. 6 Doutora em Ciências Agrárias. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA. Paragominas/ Pará, Brasil.  A pecuária leiteira, na Região Norte, é composta basicamente por pequenos produtores e pelo sistema de agricultura familiar. A produção por estes apresenta dificuldades relativas à qualidade do leite, em geral de baixa qualidade, basicamente resultante de baixo nível tecnológico e deficiências sanitárias dos animais. O trabalho se desenvolveu no município de Rondon do Pará, Mesorregião Sudeste Paraense, Estado do Pará. Os dados foram coletados através da aplicação de questionário em 55 propriedades leiteiras, em 2012, por pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental e alunos do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFPA/Embrapa Amazônia Oriental/UFRA, tabulados em planilha no programa Microsoft Excel 2010 e, posteriormente, realizada análise de estatística descritiva, através da distribuição de frequência, em termos percentuais. Observou-se que apenas 32,73% dos produtores contam com assistência técnica, e destes, 46,30% afirmaram receber mensalmente, 29,63% anualmente e 24,07% esporadicamente. Ouve conformidade quanto à aplicação de vacinas contra febre aftosa e brucelose (100%), além de carbúnculo (90,91%) e leptospirose (58,18%), as quais são realizadas anualmente e/ou semestralmente. A administração de endoparasiticidas é realizada por todos os produtores, sendo que 82,73% a realizavam duas vezes ao ano e 17,27% mais de duas vezes ao ano. Para o controle, as bases terapêuticas mais citadas em ordem decrescentes foi ivermectina e a doramectina. O uso de ectoparasiticidas era feito em 94,55% das propriedades e os produtos mais utilizados eram a base de cipermetrina (50%). Constatou-se que 81,82% dos produtores fazem tratamento do umbigo dos bezerros, e as formas de tratamento mais citadas foram com produtos tópicos (75,56%) e associados a doramectina (17,78%). Conforme a pesquisa, as doenças que mais acometem o rebanho de bezerros nas propriedades são a diarreia (66,45%), verminose (61,82%), tristeza parasitária (43,64%), decorrente da incidência de carrapato (58,18%) dos bovinos na região e a mosca do chifre (7,27%). A sanidade dos animais é fundamental para o desenvolvimento da atividade leiteira, pois qualquer esforço para melhoria da alimentação e manejo do rebanho não será efetivo caso os animais apresentem doenças. Dessa forma, o manejo se torna a principal arma para a sustentabilidade da pecuária, pois quando o problema sanitário se instala são gerados custos maiores e, consequentemente, prejuízo financeiro. É necessário estimular ações de políticas públicas bem planejadas, de modo a possibilitar maior acesso a assistência técnica e definir um novo panorama de ações estratégicas para fortalecer a pecuária leiteira desta região.   Palavras-chave: leite, mesorregião sudeste do Pará, sanidade animal  

Manejo sanitário da pecuária leiteira do município de Rondon do Pará.

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Manejo sanitário da pecuária leiteira do município de Rondon do Pará.

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